Brasil e China no topo das nomeações para a Academia Mundial de Ciências em 2025

No início de 2025, o Brasil alcançou uma importante conquista no cenário científico internacional, empatando com a China no número de nomeações para a Academia Mundial de Ciências (The World Academy of Sciences – TWAS). Ao todo, 74 cientistas de diversas partes do mundo foram escolhidos para integrar a Academia, com Brasil e China destacando-se, cada um com dez novos membros.

Dentre os dez brasileiros nomeados, três são professores de universidades federais vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), o que reflete o compromisso do país com a pesquisa e a inovação no ensino superior público. São eles: Célia Carlini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Francisco Tenório, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e Odir Dellagostin, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Além deles, o Brasil também celebra a inclusão de cientistas de instituições renomadas, como a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Um destaque especial é a nomeação de Marcelo Knobel, da Unicamp, que assumiu o cargo de diretor-executivo da Academia, evidenciando a forte presença da ciência brasileira no contexto global.

Fundada em 1983 e associada à Unesco, a TWAS desempenha um papel crucial no fomento à ciência em países em desenvolvimento. O Brasil, agora representando 11% dos 1.444 membros da Academia, com 159 pesquisadores integrando essa rede global comprometida com o avanço do conhecimento mundial.

Essa conquista não apenas reconhece a excelência individual dos cientistas brasileiros, mas também simboliza o fortalecimento da pesquisa científica nas universidades públicas do país. Essas instituições têm sido fundamentais no desenvolvimento de novas tecnologias e na promoção de inovações. Juntamente com países como China, Índia e outras nações do Sul Global, o Brasil demonstra a crescente influência das economias emergentes nas discussões científicas globais.

A eleição de novos membros pela TWAS ressalta a importância da colaboração científica internacional, incentivando o intercâmbio de conhecimentos e experiências que contribuem para o progresso das sociedades em todo o mundo. A Academia reafirma sua dedicação com a prosperidade sustentável por meio da ciência, educação, política e diplomacia.

O Impacto Global da Ciência Brasileira

Ao integrar um seleto grupo de cientistas de todo o mundo, o Brasil fortalece sua posição como líder em pesquisa e inovação, consolidando sua participação ativa nas redes científicas internacionais. A TWAS, com seus mais de mil membros, se torna um ponto de encontro para o diálogo entre países e culturas, promovendo o avanço da ciência e a busca por soluções para os desafios globais.

Este reconhecimento é um sinal positivo para o futuro da educação e da pesquisa no Brasil, especialmente para aqueles que contribuem para a formação e o apoio às novas gerações de cientistas. As universidades e centros de pesquisa brasileiros continuam a ser pilares essenciais no desenvolvimento científico e na inovação do país.

As recentes nomeações para a Academia Mundial de Ciências representam mais uma vitória coletiva da ciência brasileira, que segue avançando em sua missão de contribuir para o progresso global por meio da pesquisa científica.

Com informações do MEC.

Por Romênia Mariani

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