Centrais sindicais se unem na defesa do emprego e dos direitos em ato no dia 16 de agosto
“Constituem medidas inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário”, afirma o texto das centrais.
Para Adilson Araújo, dirigente sindical e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), as mudanças em curso, lideradas pelo ilegítimo governo de Michel Temer, exigem grande mobilização. “Corremos sérios riscos de retrocesso e não podemos vacilar. O momento cobra unidade e foco na luta por um caminho que possibilite barrar a pauta regressiva que ataca, dia a dia, direitos sociais e trabalhistas históricos”, afirma.
Mesmo existindo divergências entre as centrais, elas têm preservado a unidade como instrumento fundamental de luta pela preservação dos direitos. “O ‘Fora, Temer!’ passou a ser uma questão de sobrevivência”, diz Araújo, lembrando que o movimento coordenado das centrais garantiu conquistas importantes, como a política de valorização do salário mínimo.
O documento também reforça a importância da unidade: “A luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e às tentativas de criminalizar os movimentos sociais”.
Os atos deverão acontecer em pontos tradicionais de manifestação nos municípios e, em São Paulo, será na avenida Paulista, na frente da Federação das Indústrias dos Estados de São Paulo (Fiesp).
Foto: Joca Duarte