Conferência debate rumos da cultura nacional

Após 10 anos de terraplanismo e ataques a leis de incentivo, começou segunda-feira a 4ª Conferência Nacional de Cultura, em Brasília.

Abertura contou com Lula, a ministra da Cultura, Margareth Menezes e outros expoentes de vários setores. Evento vai até sexta, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Tema é “Democracia e Direito à Cultura”.

Seis eixos temáticos estão em debate: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura; Democratização do acesso à cultura e Participação Social; Identidade, Patrimônio e Memória; Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural; Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade; e Direito às Artes e Linguagens Digitais.

Audiovisual – A presidente do Sindcine – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual de SP, mais cinco Estados e o DF – Sonia Santana, falou à Agência Sindical.

Diz Sonia: “Essa iniciativa tem um significado maior, porque também representa o renascimento do Ministério da Cultura.” Pasta é fundamental às políticas púbicas culturais.
“Muita gente participa. Trabalhadores, gestores, produtores e profissionais da cultura. Todos muito ativos nos diversos debates voltados à discussão de políticas públicas, principalmente o Plano Nacional de Cultura”, relata a dirigente.

Quanto ao audiovisual, Sonia Santana explica que vários pontos estão em discussão. Adianta: “Reivindicamos mais protagonismo, colocando em pauta a qualificação técnica, a requalificação dos mais velhos que estão no mercado, como também dos mais novos, que entram agora.”

Para a dirigente do Sindcine, “há pontos importantes a aprofundar no setor, como a preservação do registro profissional e a relação com as políticas públicas”. Outras reivindicações. Ela indica: “Pretendemos mais participação na Ancine, pois agora é o MinC que indica os conselheiros.”

Sonia reitera: “Uma das nossas lutas é garantir a presença dos trabalhadores nas relações tripartites. Onde se discutem condições de trabalho e políticas tem que haver representantes do audiovisual”. Recente PNAD/IBGE mostra que 5,4 milhões trabalhavam na cultura.

Conferência tem shows de artistas de várias regiões.

Da Agência Sindical

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