Congresso da Fepesp aprova desobediência civil em defesa da legislação trabalhista
O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, participou, dia 22, da abertura do 9° Congresso da Federação dos Professores do Estado de São Paulo, Fepesp. “Os delegados dos 25 sindicatos integrantes da entidade debateram os direitos trabalhistas ameaçados com a reforma aprovada pela base governista no Congresso, como o Brasil está sendo entregue pelo governo sem votos ao capital internacional, como os sindicatos devem se reorganizar para manter e ampliar sua força através de campanhas de sindicalização, ação ampla e combativa, que inclui a desobediência civil”, relata Gilson.
O Congresso aprovou a estratégia de resistência aos avanços da reforma escola por escola, sala de aula por sala de aula, e a ampliação da aliança com os demais setores organizados do movimento sindical, com o parlamento e com a área pública da educação em São Paulo.
A principal resolução do 9° Congresso, aprovada por aclamação por todos os delegados, foi o de montar uma campanha de resistência à precarização profissional aos moldes de uma campanha de desobediência civil contra a lei 13.467, da reforma trabalhista. A campanha fará a defesa intransigente dos direitos conquistados durante mais de 20 anos de negociação pelas convenções coletivas do ensino superior e da educação básica, e pelo Acordo Coletivo de Trabalho dos profissionais de educação no Sesi/Senai no Estado. São Paulo é o único Estado no país em que todas as professoras, professores, administradores e auxiliares de administração escolar tem uma única Convenção ou Acordo em todo o seu território.
Os sindicatos que formam a Fepesp representam mais de 65 mil professoras e professores e 25 mil profissionais de administração escolar, entre diretores, coordenadores e auxiliares administrativos, na rede privada de ensino em São Paulo. Com a insígnia Resistência e Unidade foi eleita uma nova direção para os proximos quatro anos, encabeçada por Celso Napolitano, presidente do Sinpro São Paulo.
Carlos Pompe