Congresso da UNE debate desafios da educação e reitera defesa da democracia

São Paulo – Mais de 500 líderes estudantis de todo o país participaram, neste fim de semana, em São Paulo, do 63º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), da União Nacional dos Estudantes (UNE). No encontro, foram discutidos temas relevantes como a reforma urbana, o combate à corrupção, a democratização dos meios de comunicação e os desafios do movimento estudantil.

A presidenta da UNE, Virgínia Barros, falou à equipe de reportagem do Seu Jornal, da TVT, sobre a importância da mobilização dos estudantes na atual conjuntura política do país: “Nesse momento, em que Brasil vive uma polarização política muito forte, os estudantes também têm lado, em defesa da democracia. O principal desafio nosso é pensar como a ação estudantil pode ajudar na luta pelo fortalecimento da democracia”.

O encontro contou, ainda, com a participação de economistas, lideranças dos movimentos de moradia e ativistas da mídia progressista. A reforma política é uma das principais reivindicações dos estudantes.

“A reforma política, para nós, é uma pauta central porque só ela pode, de fato, mudar o Brasil, no sentido que a gente quer construir. Para que a gente tenha uma melhor representatividade, para que os eleitos pelas urnas correspondam melhor aos desejos da sociedade”, afirma Cris Grazina, que integra o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Os estudantes também discutiram a ampliação dos investimentos públicos na educação.

Para Rafael Magalhães, presidente do Diretório Central dos Estudantes da Unifor, no Ceará, o Fies é uma política importante de assistência estudantil do governo federal que deve ser ampliada. “Hoje, eu sou Fies. Estou dentro da universidade particular, por conta de um projeto do governo. Então, é mais do que importante a nossa juventude lutar por mais assistência estudantil.”

Os estudantes reunidos no encontro pretendem se mobilizar para barrar a precarização da educação brasileira e os ataques à democracia. “Nós temos que levar os estudantes para as ruas, para as manifestações. Ocupar a política, ocupar a cidade, ocupar as universidades”, ressalta Cris Grazina.

Assista à reportagem completa do Seu Jornal, da TVT:

Da Rede Brasil Atual

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