Contee participa de articulação em defesa da democracia e da educação na América Latina
O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, participou, nesta quarta-feira, 14, do Congresso Centenário do Povo, da Venezuela, representando o Brasil e a educação brasileira. O evento, via internet, foi promovido pelo governo chavista daquele país para comemorar os 200 anos da Batalha de Carabobo, marco da luta pela independência venezuelana. O episódio histórico é considerado um marco inspirador da revolução bolivariana.
A participação da Contee se deu numa conferência voltada para o tema da educação, que integra as atividades do Congresso. Representantes de mais de 30 países estiveram presentes.
“O encontro teve por objetivo o fortalecimento do poder popular através de discussões e mobilizações sobre a nação. Busca também criar uma ampla frente com ativistas da América Latina e da Europa em defesa da educação pública de qualidade, apontando para a formação de uma rede de comunicação sobre o tema”, conta Gilson.
Durante os debates foram denunciados as ações agressivas dos Estados Unidos contra os países latino-americanos e o cerco à Venezuela. A defesa da vida e da ciência no enfrentamento à pandemia do coronavírus, da democracia como forma de governo e as pautas políticas voltadas para o povo do subcontinente foram enfatizados nas várias intervenções.
“Ações como esta podem resultar numa articulação internacional que favorece as lutas dos trabalhadores dos países envolvidos, seja a luta política geral, seja a luta pela educação inclusiva e democrática”, avalia o coordenador-geral da Contee.
A Batalha de Carabobo, uma das principais ações militares da Guerra de Independência da Venezuela, aconteceu no dia 24 de junho de 1821. Nela, o Exército Patriota enfrentou o Exército Imperial Espanhol. A vitória dos patriotas foi decisiva para a libertação de Caracas e do território venezuelano depois da expulsão definitiva das tropas espanholas, na posterior batalha naval do Lago de Maracaibo.
O Congresso do Povo envolve milhões de venezuelanos representados por 40 entidades, dos quais 960 mil são professores e educadores.
Carlos Pompe