Crime contra dirigente no PR foi instigado por “irresponsáveis e covardes” do Planalto
“Continuam estimulando a violência de origem política. Não é surpresa. Resultado natural do fanatismo”, escreveu o general Santos Cruz
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Podemos) afirmou que o caso de violência política ocorrido no final de semana, em que um dirigente petista foi assassinado por um bolsonarista, foi estimulado por “irresponsáveis e covardes”.
“Pode haver mais incidentes. Está sendo alertado faz muito tempo. Justiça, Ministério Público e a polícia precisam atuar desde já”, alertou o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência.
“Irresponsáveis e covardes continuam estimulando a violência de origem política. Não é surpresa. Resultado natural do fanatismo”, escreveu o general Santos Cruz.
O comentário foi feito pelas redes sociais depois de circular a notícia de que o guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, teve sua festa de aniversário invadida e foi assassinado por um bolsonarista que gritava “aqui é Bolsonaro!”.
O bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho é agente penitenciário federal e foi preso em flagrante. Arruda, mesmo abatido, conseguiu revidar com cinco tiros que atingiram o bolsonarista, que está hospitalizado.
Santos Cruz foi ministro de Jair Bolsonaro nos primeiros meses da gestão, mas saiu do cargo apontando que nenhuma promessa de campanha foi ou seria cumprida por Bolsonaro.
Além do mais, por não compactuar com o “gabinete do ódio”, comandado por Carlos Bolsonaro, foi perseguido e vítima de fake news do filho do atual ocupante do Planalto.
O general afirma que não apoiará Jair Bolsonaro nas eleições de jeito nenhum e, recentemente, declarou que, caso seu partido, o Podemos, decida apoiar o atual chefe do Executivo, sairá da legenda.