Cursos de licenciatura a distância aumentam e presenciais diminuem

Mariana Tokarnia e Yara Aquino – Repórteres da Agência Brasil

O número de cursos de licenciatura a distância cresceu 5,04% em 2015 em relação a 2014, de acordo com dados do Censo da Educação Superior 2015, divulgados hoje (6) pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Já as licenciaturas presenciais, que vinham aumentando até 2012, registram quedas constantes desde 2013. São as únicas a ter redução entre as graduações. Os bacharelados e os cursos de tecnólogo seguem aumentando na modalidade presencial.

O crescimento dos cursos na modalidade a distância foi o maior desde 2011, que, em relação a 2010, aumentou em 7,29%. Atualmente, são 625 cursos, o que corresponde a maior fatia do total de 1.473 cursos a distância no país.  Na modalidade presencial, o número de cursos passou de 7.261 em 2014 para 7.004 em 2015, uma queda de 3,5%.

No total, considerados os cursos a distância e presenciais, as licenciaturas crescem desde 2005. Em 2015, foram registrados 32.028 cursos entre instituições públicas e privadas.

Educação a distância

A educação a distância (EaD) cresce em ritmo mais acelerado que presencial. Enquanto o ensino presencial teve um crescimento de 2,3% nas matrículas em 2015 em relação a 2014, o ensino a distância teve expansão de 3,9%. Com isso, a EaD atinge a participação de 17,4% do total de matrículas da educação superior.

Apesar do crescimento, considerando apenas os ingressos, em comparação com 2014, o número de novos alunos nos cursos a distância diminuiu 4,6% em 2015. Já nos cursos presenciais a queda foi de 6,6%, após uma tendência de alta ocorrida nos anos anteriores.

Já o número de concluintes aumentou em 23,1%, índice maior que nos presenciais, que foi de 9,4%.

A rede privada concentra a maior parte das matrículas na modalidade, 1.265.359, o representa 90,8% do total de 1.393.752 registradas em 2015. Mais da metade das matrículas em cursos de licenciatura na rede privada é oferecida na modalidade a distância (51,1%). Na rede pública, esse índice é de 16,6%.

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