“Declaração de Havana” encerra 6º Encontro Nossa América em Cuba
Durante os dois dias de debate, cerca de 450 delegados de 181 organizações, representando 30 países, aprofundaram a discussão acerca da importância da integração latino-americana e a necessidade de luta social contra a ofensiva do capital na América Latina e no Caribe.
Na plenária final, os representantes aprovaram a Declaração de Havana, um documento oriundo das discussões efetuadas, que declara o apoio aos governos progressistas ante as ofensivas neoliberais do imperialismo e inclui uma série de ações em defesa da classe trabalhadora do continente.
No documento, os sindicalistas destacam a necessidade da luta social contra a ofensiva do capital. “São as lutas populares as geram condições para a ascensão ao poder de nossos países, de projetos que incluem no âmbito constitucional a agenda trabalhadora da cidade, campo, mulheres, jovens, e das minorias”, afirma o texto.
A Declaração de Havana lida por Juan Castilho, coordenador-geral do Esna, expressa também total apoio a Cuba. “Território em que se desenrola a mais importante experiência na construção do socialismo”, destaca.
Em sua intervenção, Juan Castillo também reforçou o apoio ao governo e ao povo da Venezuela diante das tentativas de desestabilização no país, impulsionadas por Washington.
Os sindicalistas também alertaram sobre a ofensiva reacionária na região contra os governos progressistas do Equador, Bolívia e Nicarágua. E os perigos de retrocesso no Brasil a partir do resultado do processo eleitoral presidencial a realizar-se em 2014.
Ramón Cardona, coordenador-geral FSM nas Américas, convocou uma frente comum contra a criminalização dos processos progressistas e as lutas populares no mundo. “São lutas populares que criaram condições para a ascensão ao poder em vários dos nossos países, incluindo projetos dos trabalhadores do campo, das mulheres e dos jovens e minorias”, disse.
Da CTB