Dia das Crianças: Brinquedos de papelão unem diversão e desenvolvimento infantil
Brinquedos feitos de papelão são alternativa para fugir dos eletrônicos e das telas
Com a proximidade do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, muitos pais e responsáveis buscam alternativas aos dispositivos eletrônicos para resgatar a essência do brincar. A iniciativa Eu Amo Papelão oferece solução criativa com brinquedos 100% feitos de papelão, que além de proporcionar momentos de diversão, promovem o desenvolvimento motor, a inclusão e a consciência ambiental.
Com brinquedos como casinhas, castelos, carros e aviões, a brincadeira começa desde a montagem do brinquedo, permitindo a interação entre adultos e crianças. Os pequenos podem personalizar seus brinquedos com tinta guache ou adesivos, exercitando habilidades como coordenação motora e concentração, além da criatividade.
Segundo Eduardo Mazurkyewistz, diretor do Grupo Mazurky, da Eu Amo Papelão, “ao montar e decorar os brinquedos, as crianças expressam suas ideias, emoções, e aprenderem sobre resolução de problemas e trabalho em equipe”.
Os brinquedos da Eu Amo Papelão também se destacam pela preocupação com a sustentabilidade. O papelão é 100% reciclável, ensinando as crianças desde cedo sobre a importância de cuidar do meio ambiente.
A inclusão também é um ponto forte da iniciativa. A linha de brinquedos traz personagens que representam crianças com deficiência, como cadeirantes e crianças com agenesia de membro. A ideia de desenvolver os brinquedos surgiu quando Roberta, filha de Simone Menda, ex-proprietária da empresa, pediu uma boneca que se parecesse com ela que nasceu com uma condição que afetou o desenvolvimento de seus dedos. Sem encontrar empresas que fabricassem brinquedos assim, Simone decidiu criar uma linha inclusiva. “Esses brinquedos promovem a valorização da diversidade e o respeito ao próximo”, afirma Simone.
Uso excessivo de telas
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que o uso excessivo de telas por crianças pode causar uma série de problemas, incluindo distúrbios do sono, aumento do risco de obesidade, sedentarismo, e transtornos de saúde mental e comportamental. Além disso, a exposição prolongada às telas impacta diretamente a saúde ocular das crianças, podendo resultar em miopia, desconforto visual e até dores no pescoço e nas costas.
Para mitigar esses efeitos, a SBP recomenda que os pais limitem o tempo de uso das telas, incentivem atividades ao ar livre, e supervisionem de perto o conteúdo acessado pelas crianças. A exposição à luz solar também é destacada como um fator protetivo contra a miopia, sugerindo-se entre 11 a 14 horas semanais de atividades externas.