Direitos sindicais no centro do debate sobre direitos humanos na CPLP-SE
Agenda da CPLP e entidades parceiras se deu em razão das comemorações da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, que nesta sexta-feira completou 73 anos
A CPLP-SE (Confederação Sindical da Educação dos Países de Língua Portuguesa) promoveu, nesta sexta-feira (10), em parceria com Proifes (Federações de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico) e EI (Educação Internacional), agenda de debates em que se relacionou direitos sindicais e humanos.
Da reunião virtual que debateu, neste dia dos direitos humanos, a consigna que os “direitos sindicais” também fazem parte dos direitos humanos, pois a agenda sindical está fundada na luta por direitos, como trabalho, com salário digno; condições dignas de trabalho; saúde; alimentação, entre outros, conforme defendeu no debate a dirigente da Contee, Cristina Castro, coordenadora da Secretaria de Relações Internacionais.
Interveio também nas discussões realizados nesta sexta-feira, a coordenadora da Secretaria de Defesa das Diversidades, Direitos Humanos e Respeito às Etnias e Combate ao Racismo, Margot Andras.
Essa agenda da CPLP e entidades parceiras se deu em razão das comemorações da proclamação da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, que completou 73 anos, nesta sexta.
A celebração foi adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III), em 10 de dezembro 1948.
CPLP
Fundada em março de 2004, a entidade multinacional de educação congrega entidades do segmento dos países de língua portuguesa. A Contee é uma das fundadoras, com entidades de todos os países que falam a língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
EI
Em 26 de janeiro de 1993, a WCOTP (Organização Mundial da Profissão de Ensino) e a IFFTU (Federação Internacional de Sindicatos de Professores Livres) se fundiram em convenção em Estocolmo (Suécia), para formar a EI (Education International).
Com a fusão, criou-se a “maior e mais poderosa organização sindical internacional da história”, descreve o portal da entidade.
“Por quase um quarto de século, os sindicatos fortaleceram suas contribuições para a defesa e o aprimoramento da profissão docente, e a excelência e o desenvolvimento profissional aumentaram o alcance e a influência dos sindicatos.”
Marcos Verlaine