Eleição presidencial de 2022 tem ineditismos e peculiaridades; confira

Campanha mais curta da história e disputa com participação de presidente e ex-presidente são singularidades do pleito deste domingo (2)

eleição para presidente deste domingo (2) é marcada por ineditismos, curiosidades e peculiaridades. Pela primeira vez na história, um presidente e um ex-presidente serão opções nas urnas.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) governou o país entre 2003 e 2010. Jair Bolsonaro (PL), eleito em 2018, é candidato à reeleição.

O pleito deste ano teve a campanha mais curta desde a redemocratização. Se comparado com 2010 ou 2014, anos em que a campanha durou 92 dias, os candidatos ao Planalto em 2022 tiveram metade do tempo para pedir votos (46 dias).

A redução no período de campanha aconteceu em 2015, com a aprovação da Lei nº 13.165, que criou o conceito de pré-campanha. Em 2018, o período eleitoral durou 50 dias.

Em 2022, o período de campanha oficial teve início em 16 de agosto e terminou no sábado (1º). Antes disso, no entanto, já era permitido que os políticos se identificassem como pré-candidatos – eles podiam divulgar propostas e se apresentar aos eleitores, mas sem pedir voto de forma explícita.

Candidaturas femininas

No pleito deste ano, as senadoras Simone Tebet (MDB), candidata à Presidência, e Mara Gabrilli (PSDB), candidata a vice, integram a primeira chapa entre partidos com representatividade no Congresso formada por mulheres na história das eleições para presidente do Brasil.

Além de Tebet, Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU) – essa última já havia disputado o cargo em 2018 – são candidatas à Presidência neste ano. No caso de Vera Lúcia, sua vice também é uma mulher, a indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão.

No pleito de 2006, o PRP foi às urnas com uma chapa composta pela cientista política Ana Maria Rangel, candidata a presidente, e a advogada Delma Gama, candidata a vice. Na ocasião, elas receberam 0,13% dos votos válidos e, entre as oito candidaturas, terminaram o pleito na quinta colocação.

No entanto, o extinto PRP, partido de Rangel e Gama, não tinha representatividade no Congresso em 2006 – mesmo caso do PSTU atualmente.

CNN Brasil

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