Em maio, Contee celebrou mês do trabalhador e recorreu ao Cade para evitar fusão entre Kroton e Anhanguera
Depois de enviar carta aberta ao MEC cobrando providências contra a fusão entre as empresas Kroton e Anhanguera, a Contee começou o mês de maio encaminhando ofícios ao procurador-geral da República, do Ministério Público Federal (MPF), Roberto Monteiro Gurgel, e ao presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Marques de Carvalho, contra a fusão entre a Anhanguera Educacional Participações S/A e a Kroton Educacional S/A, anunciada no dia 22 de abril. Nos documentos, a Confederação solicitou ao MPF o ajuizamento de ação civil pública contra as empresas e ofereceu denúncia ao Cade contra a operação financeira e os dois grupos econômicos por ato de ilegalidade e abuso de poder, pedindo o indeferimento da incorporação da Anhanguera pela Kroton.
A preocupação educacional também se manifestou na nota pública divulgada pela Contee sobre o Plano Nacional de Educação, na qual criticou o substitutivo aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. “A despeito de restabelecer a meta intermediária de investimentos no prazo de cinco anos – o que teria sido catastrófico por eliminar as possibilidades de investimento imediato e os mecanismos de controle social das aplicações de recursos –, o projeto substitutivo final que segue para as comissões de Constituição e Justiça e de Educação manteve a supressão da exigência de que os investimentos públicos sejam feitos exclusivamente em educação pública, o que oficializa as portas abertas para o repasse de verba pública para a iniciativa privada”, enfatizou a nota.
Como maio é, sobretudo, marcado pelas comemorações e manifestações em prol dos trabalhadores, além das celebrações do 1º de maio, a Contee participou do seminário internacional “Os efeitos da crise na educação e o necessário combate sindical” (que pode ser lembrado aqui) e da IV Conferência da CPLP-SE em Portugal (recorde aqui).
Da redação