Enfim, uma ação contra Jair Messias!
"Estamos lidando com um psicopata genocida. E que pode, a partir de agora, a partir da multa simbólica, reagir do jeito que for. E, seja esse jeito o que for, será sempre perigosíssimo", escreve Eric Nepomuceno, do Jornalistas pela Democracia
Por Eric Nepomuceno, para o Jornalistas pela Democracia
Sim, sim, é uma iniciativa basicamente simbólica, que provavelmente não vai dar em nada, mas é muito significativa: o governo do Maranhão impôs uma multa a Jair Messias por ter causado aglomeração e não ter, segundo determinação expressa, usado máscara. O valor da multa vai depender da defesa dele (confesso que nunca tinha ouvido falar disso), mas varia de dois mil a um milhão e meio de reais.
Claro, reitero, que o mais provável é que não aconteça nada. Nem dois mil, nem milhão e meio. Mas é uma iniciativa mais do que louvável: o Maranhão, governado por um ditador comunista – segundo Jair Messias –, tomou a primeira iniciativa de tentar dar um breque no Genocida.
Jair Messias está cada vez mais isolado e abandonado. É verdade que continua contando, especialmente na Câmara de Deputados, com pleno respaldo. Ele, porém, sabe, como todos nós, que é uma mentira absurda dizer que há partidos e deputados que se vendem. Na verdade, se alugam. Por enquanto, estão se deixando alugar. Até quando? Ninguém sabe.
Portanto, até nesse aspecto o apoio parlamentar ao Genocida é duvidoso e frágil. E ele, bem como os alugados, sabem disso.
A política econômica do antigo funcionário de Augusto Pinochet, e exímio especulador no mercado financeiro, Paulo Guedes, só não foi para o brejo de uma vez porque ninguém jamais conseguiu entender, ao certo, o que ele queria. Se é que ele sabia e sabe.
A política ambiental, de destruição total e irreversível, acaba de isolar ainda mais o já muito isolado Brasil no mapa planetário.
Se o destroço que se alastra no ambiente universitário, nas artes e na cultura continua avançando impune, seus efeitos pouco a pouco se fazem sentir, e o quadro é cada vez mais grave.
Enfim: para onde quer que se olhe, o que vemos é um sistema perverso, cruel e tremendamente eficiente de destroçar tudo.