Equipe de Bolsonaro defende fim da política de valorização do mínimo
Sem explicação plausível, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que deverá permanecer à frente do cargo no governo de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu o fim da política de valorização do salário mínimo.
Ele também criticou a indexação do salário mínimo outros benefícios, como o Bolsa Família que, em sua visão, “é o programa mais bem focalizado e custa 0,5% do PIB”.
Segundo ele, essa seria mais uma medida emergencial necessária para complementar o ajuste fiscal.
“Eventualmente será necessário rever a política do salário mínimo. Se ele continuar crescendo, a gente tem que ver como financiar isso. Quem tem produtividade maior precisa ganhar melhor, até como forma de reter trabalhadores”, disse durante coletiva à imprensa nesta quinta (22).
Reforma da Previdência
Na oportunidade, Mansueto reforçou o coro pela aprovação da reforma da Previdência. Segundo ele, o Brasil gasta atualmente com o pagamento de pensões e aposentadorias o mesmo que países ricos, como o Japão, e afirmou que não há espaço para uma redução da carga tributária.