Escolas de MG receberão projeto da PM para garantir segurança após ameaças de massacres

Todas as escolas do estado serão contempladas pelo projeto; ideia é construir redes de proteção entre PM, escola, pais e alunos

A Polícia Militar de Minas Gerais lançou na manhã desta segunda-feira (10) a Operação de Proteção Escolar. A iniciativa abrange todas as escolas de Minas Gerais, entre públicas e particulares, e propõe a criação de conselhos comunitários de segurança escolar.

Os conselhos serão redes de proteção formadas pelos responsáveis pelas escolas, como diretores, professores, funcionários e pais. De acordo com o capitão da Polícia Militar (PM), Cristiano Araújo, a ideia é convidar essas pessoas para se articularem e trocarem informações que possam contribuir para a segurança das escolas.

“Às vezes um pai percebe que tem uma pessoa suspeita na porta de uma escola. Agora ele vai ter a oportunidade de comunicar, de forma rápida, para a polícia militar e para esse serviço. O conselho vai estar disponível exatamente para fazer frente a essas questões e, assim, a gente consegue aumentar a prevenção criminal”, esclarece.

Segundo o militar, a comunidade escolar só vai garantir a plena sensação de segurança quando as redes de proteção estiverem funcionando ativamente. Através do relato dos próprios estudantes e professores, os policiais vão conseguir identificar comportamentos suspeitos e agir antes que algum crime aconteça.

“Já tivemos casos, onde esta rede está mais desenvolvida, que diretores viram que um aluno estava com um perfil diferente, mais agressivo, levando objetos que não são condizentes para um estudante levar para a sala de aula. A polícia conseguiu agir e fazer as intervenções necessárias”, conta.

Ameaças de massacres

Nos últimos dias, após o ataque à creche Cantinho Bom Pastor na quarta-feira passada (5), em Blumenau, Santa Catarina, o número de boatos relacionados a supostos novos ataques aumentou. Cristiano Araújo alerta para que a sociedade não acredite em todas as informações veiculadas nas redes sociais e ao se deparar com uma notícia assim, o recomendado é não disseminá-la e comunicar à Polícia Militar.

Segundo a PM, todos os casos de supostas ameaças de ataques em escolas pelas redes sociais são encaminhados para investigação da Polícia Civil. Até agora, entre todas as mensagens averiguadas, nenhuma ameaça se confirmou verdadeira.

Sob supervisão de Lara Alves

Itatiaia

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