Estudantes chilenos convocam novos protestos pela reforma na Educação
A Confederação de Estudantes do Chile (Confech) rechaçou continuar os debates com o Governo sobre a futura reforma educacional, ao mesmo tempo convocaram novos protestos, previstos para iniciar na próxima terça-feira (9).
Os esutantes protestam, principalmente, contra o lutro abusivo das empresas responsáveis pelas instituições de ensino
De acordo com dirigentes da Confech, o distanciamento da entidade à instância de diálogos promovida pelo ministro da Educação, Nicolás Eyzaguierre, se deve às “profundas discrepâncias” pelo tom que leva a reforma.
A presidenta da Federação de Estudantes da Universidade Católica, Nascla Aburman, afirmou que o intercâmbio com a Nova Maioria, aliança do Governo, não assegura vínculos com uma reforma educacional estrutural.
Dois dos manifestantes mais conhecidos durante as marchas estudantis do Chile realizadas em 2011, Camila Vallejo e Gabriel Boric, agora parlamentares, apoiaram a decisão da Confech.
A deputada pelo Partido Comunista Camila Vallejo, assegurou que em seu trabalho de parlamentar está a responsabilidade de que as posições das entidades estudantis estejam consideradas nas indicações para elaboração de novos projetos.
Gabriel Boric, deputado independente e militante da Esquerda Autônoma, por sua vez opinou que não se pode correr o risco de impulsionar uma reforma educacional que não cumpra com as expectativas e necessidades da população.
Já o ministro Eyzaguirre minimizou a postura da Confech ao afirmar que “eles terão suas próprias razões, o bom é que testemunharam boa parte destes diálogos”. A administração de Michelle Bachelet sinaliza transformações que permitam avançar até um ensino gratuito, de qualidade e sem lucro, o qual será financiado com um aumento planejado dos impostos.
Da Prensa Latina