Falta pouco para dar ‘Voto, voz e vez para a educação’
Hoje, 26 de setembro, faltam nove dias para as eleições que definirão quem assumirá a Presidência da República, os governos dos estados e os legislativos estaduais e federal a partir do próximo ano. Eleições que são um marco histórico, uma vez que se completam também 25 anos desde que o povo brasileiro pôde voltar a escolher nas urnas, diretamente, quem iria governar o país.
Passado este um quarto de século, muita coisa se modificou no país. A princípio, a nação foi mergulhada num nocivo período neoliberal. No entanto, de 12 anos para cá – quase metade desses 25 que se passaram – transformações reais começaram a ocorrer, entre as quais a redução da miséria e da desigualdade, a política de valorização do salário mínimo, o aumento dos investimentos em educação.
Muito ainda precisa ser feito. No próprio setor educacional, inclusive, a próxima década será de luta para atingir o patamar de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), como estabelecido pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Este também é o momento, para a Contee, de intensificar a defesa da bandeira do Sistema Nacional de Educação e da regulamentação da educação privada, com as mesmas exigências aplicadas à rede pública.
É por isso que a Confederação, mais uma vez, ressalta a importância da campanha “Voto, voz e vez para a educação”: porque votar em candidatos comprometidos com a educação pública, gratuita e democrática é lutar pelo desenvolvimento soberano do Brasil.
É essa também a defesa feita pelo Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (Saaemg), entidade filiada à Contee e engajada na campanha. Nesse sentido, o Saaemg demonstra sua consciência de que um dos papéis de uma entidade sindical é a politização da classe trabalhadora e que, como instituições políticas e de formação social, precisam participar do processo eleitoral que se desenrola no país, chamando a atenção da base para a importância de sua pauta e da eleição de representantes que de fato estejam alinhados com os anseios dos trabalhadores e trabalhadoras – e, neste caso – da educação.
Um exemplo foi a confecção, pelo sindicato, dos cardoors com a arte da campanha, cujo objetivo é justamente dar visibilidade ao tema da educação e ao compromisso que deve ser assumido pelos candidatos na defesa de nossa bandeira: educação pública, gratuita, de qualidade referenciada socialmente, democrática e inclusiva. Essa é a bandeira de luta em Minas Gerais, como também em todos os estados. É a bandeira de luta no Brasil.
Baixa aqui os materiais da campanha
Da redação
Foto: Saaemg