Fenprof: “É tempo do tempo do professor”
14° Congresso da Federação Nacional de Professores de Portugal começou nesta sexta-feira (13); coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, está presente, representando a Confederação
Começou nesta sexta-feira (13) o 14° Congresso Nacional de Professores em Portugal, realizado pela Fenprof (Federação Nacional de Professores). Até amanhã (14), a cidade portuguesa de Viseu será o maior fórum de educação do país, com delegados de todos os distritos e regiões autónomas de Portugal, bem como 667 delegados estrangeiros, representando, segundo a Fenprof, todos os níveis de ensino e pesquisa.
O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, está em Portugal participando do evento. Do Brasil, a coordenadora da Secretaria de Relações Internacionais da Confederação, Cristina Castro, também enviou sua saudação, destacando a importância do congresso e da própria Fenprof, sobretudo “neste momento de grandes retrocessos mundiais”
“A abordagem que o congresso dá, ‘É tempo do tempo do professor’, nos faz parar e refletir sobre qual educação queremos. Uma educação voltada à vida, à paz, à soberania, ao desenvolvimento, à capacidade de que cada pessoa possa ser de fato um ser humano”, manifestou Cristina.
Trave-mestra da democracia
A abertura foi feita por Mário Nogueira, em nome do Secretariado Nacional da Fenprof, que destacou a história de quase 40 anos da entidade, extremamente respeitada pela sociedade portuguesa.
“Assim é porque a educação nunca deixará de ser trave-mestra das sociedades democráticas, aquelas em que a luta é por um futuro melhor do que o presente e, por isso, mais justo, democrático e solidário”, discursou Nogueira. “Nestas sociedades, os professores nunca serão dispensáveis porque a escola estará a formar cidadãos e não autómatos para linhas de produção, robôs ou bots.”
Evocação da Paz
Em sua fala, o secretário-geral da Fenprof também rechaçou todos os tipos de guerra. “O 14.º Congresso da Fenprof começou com uma evocação de um dos seus princípios basilares – a paz. A Fenprof e os seus sindicatos têm tido uma intervenção exemplar em defesa da paz em todo o mundo, defendendo que esse é o caminho para o desenvolvimento e para a segurança mundial, combatendo quaisquer formas de supremacia de um estado sobre outros estados e defendendo uma sintonia mundial em favor do desmantelamento dos blocos político-militares e do direito dos povos à autodeterminação.”
Assista a abertura: