Fepesp: A inflação e os salários

A pouco mais de um mês da data base – 1º de março -, os indicadores de inflação começam a atrair a atenção dos trabalhadores em educação – professores e funcionários técnicos e administrativos. Afinal, parte do reajuste reivindicado ou definido deve levar em conta a alta do custo de vida nos doze meses anteriores.

Na média, a inflação de dezembro foi de 0,54%, com pequena variação em relação ao mês anterior (0,56%). De março a dezembro, o acumulado é de 4,28%.

Mantida a projeção de 0,5% nos dois primeiros meses, chegaremos à data base com uma alta de 5,33% – o mínimo que precisa ser garantido para repor o poder de compra dos salários.

Por enquanto, o reajuste salarial só está definido no ensino superior, por força da Convenção Coletiva assinada em 2011, com duração de dois anos. Em março, reposição integral da inflação calculado pela média de três índices (INPC, ICV e IPC) e, em agosto, aumento real de 1,6%.

Na educação básica e no Sesi e Senai, o índice reivindicado, que inclui a reposição da inflação e aumento real, ainda está sendo discutido nas assembleias.

Historicamente, a reposição inflacionária na educação básica tem sido calculada com base na média do INPC-IBGE, do ICV-DIEESE e do IPC-FIPE. No Sesi e Senai, o parâmetro tem sido o INPC.

Em 2011, o aumento real foi de 1,2% na educação básica. No Sesi e no Senai, o aumento acima da inflação foi de 1,64% em relação ao INPC ou 1,77%, em relação à média dos três índices.

Fonte: FEPESP

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