Fepesp: Prêmio Vladimir Herzog e a defesa dos direitos humanos
Considerado entre as mais significativas distinções jornalísticas do país, o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos reconhece, desde a sua primeira edição, concedida em 1979, trabalhos que valorizam a Democracia e os Direitos Humanos.
Em 2019, ano de sua 41ª edição, contou com recorde histórico de inscrições: foram 692 produções inscritas em seis categorias: Artes (ilustrações, charges, cartuns, caricaturas e quadrinhos), Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio e Multimídia.
Roda de conversa com os premiados
24/10, quinta-feira, 14h00
Cerimônia de premiação
24/10, quinta-feira, 20h00
Local: TUCARENA – Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes, São Paulo
Evento público com entrada franca
“O Prêmio Vladimir Herzog continua fiel ao propósito de reconhecer, homenagear e premiar, anualmente, jornalistas que, por meio de seu trabalho, contribuem para a promoção dos Direitos Humanos e da Democracia”, diz a curadora da premiação, Ana Luiza Zaniboni Gomes.
A criação deste prêmio de imprensa com o objetivo de estimular jornalistas e artistas a tratarem do tema da Anistia e dos Direitos Humanos foi uma das resoluções aprovadas no Congresso Brasileiro de Anistia realizado em Belo Horizonte, em 1978, articulado e promovido pelo CBA – Comitê Brasileiro de Anistia. Foi de Perseu Abramo, à época diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e representante da entidade no Congresso, a ideia de dar o nome de Vladimir Herzog ao prêmio que ali surgia.
Como se sabe, Vladimir Herzog, professor e jornalista, foi vitimado por tortura após prisão arbitrária e sem acusação em outubro de 1975. Na época, Herzog lecionava jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP e dirigia o departamento de jornalismo da TV Cultura de São Paulo.
Homenageados – Neste ano, os jornalistas Patrícia Campos Mello(Folha de S. Paulo) e Glenn Greenwald (The Intercept Brasil) serão agraciados com o troféu símbolo do Prêmio – a meia lua recortada com a silhueta de Vlado, uma criação do artista plástico Elifas Andreato. Hermínio Sacchetta, ícone das antigas redações e de gerações inteiras de jornalistas brasileiros, recebe homenagem in memoriam (saiba mais aqui).
QUEM GANHOU O PRÊMIO 2019
Clique nas imagens para ler, ver ou ouvir os premiados
Arte: ‘TIRA’
Portal Leia Já/ Recife, PE
Equipe: Nathallia Santos Fonseca – apuração, roteiro, redação, Eduardo Nascimento – apuração, roteiro, redação, Roberta Veras – ilustração, diagramação
Fotografia: ‘Exército detém dez militares ligados a assassinato de músico no Rio’
El País / Rio de Janeiro, RJ
Por Fabio Alarico Teixeira
Multimídia: ‘Sem direitos: o rosto da exclusão social no Brasil’
Projeto #Colabora, Amazônia Real e Ponte Jornalismo
Equipe: Adriana Barsotti Vieira, Carolina Moura, Catarina Barbosa, Edu Carvalho, Fausto Salvadori – reportagens, Daniel Arroyo, Pedrosa Neto, Yuri Fernandes –
Rádio: ‘LGBTfobia: Medo de quê?’
Rádio CBN – São Paulo/SP e João Pessoa/PB
Gabriela Viana dos Santos Dayube e equipe
Equipe: Gabriela Viana dos Santos Dayube, Lucas Soares, Claudio Antonio, Caroline Tamassia, Luiz Nascimento
Texto: ‘Matança da PM em Milagres e a invenção da resistência’
Diário do Nordeste – Fortaleza/CE
Antônio Melquíades Júnior
Vídeo: ’70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos – conquistas e fracassos’
TV Globo / São Paulo, SP
Betina Anton Sgarbi e equipe
MENÇÕES HONROSAS
Arte
“Edição Ilustrada de 70 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”
Celso Hartkopf Lopes Filho e equipe
Revista Continente – Recife/PE
Fotografia
“Direito a Moradia”
Fabiane de Paula Souza
Jornal Diário do Nordeste – Fortaleza/CE
Rádio
‘Chico Mendes, a voz que não cala’
Brasil de Fato/ Santo André, SP
Equipe: Sarah Oliveira Fernandes e Danilo Ramos
Multimídia
‘Segunda Chance’
Leonardo Silva Vasconcelos e equipe
JC Online – Recife/PE
Texto
‘O meio ambiente como estorvo’
Revista Piauí / Rio de Janeiro, RJ
Bernardo Esteves Gonçalves da Costa
Vídeo
‘O Paciente Invisível’
TV Brasil – São Paulo/SP
Aline Beckstein e equipe