Fepesp: Sindicato patronal quer acabar com o plano de saúde de docentes e auxiliares da educação superior
A cláusula do plano de saúde de docentes e auxiliares da educação superior é o item principal em pauta nas rodadas de negociação com o sindicato patronal, o Semesp. Começaram com uma proposta inaceitável: a de encerrar unilateralmente a assistência médica prevista e assegurada na Convenção Coletiva de Trabalho.
Rejeitada de cara pela comissão de negociação liderada pela Fepesp, a proposta foi feita na última segunda-feira, dia 19.
Com a rejeição, o patronal foi obrigado a um compromisso: a cláusula do Plano de Saúde será estendida até o dia 30 de março — um mês além de nossa data base, 01/03. Até lá, uma comissão especial, com representantes de cada lado, irá analisar não só as contas dos planos mas as condições regulatórias – não se mudam planos assim facilmente.
O QUE ESTÁ EM JOGO NESTA CAMPANHA?
Na campanha salarial do ano passado conquistamos um acordo de dois anos em nossas cláusulas sociais. Até 2019, vale o que foi negociado – são direitos que não podem ser tocados, mesmo com a ‘reforma’ trabalhista.
Mas isso não é tudo. As instituições de ensino superior testam os limites da ‘reforma’ pelo seu lado mais perverso, procurando fechar acordos individuais, promovendo terror com reformulações disciplinares, insistindo em demissões questionadas na justiça.
É preciso pensar no seu futuro. Agora mais do que nunca. Nossa única opção é a de resistir, com unidade.