Feteerj: Todo apoio à greve dos professores da educação privada do município do Rio de Janeiro
A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) e os Sindicatos dos Professores (Sinpros) filiados prestam total solidariedade à greve das educadoras(es) que trabalham nas instituições privadas de ensino da capital fluminense contra a reabertura das atividades presenciais em plena pandemia do coronavírus.
A greve foi aprovada no dia 4, quase por unanimidade, em assembleia on-line com mais de 600 pessoas, devidamente cadastradas, convocada pelo Sinpro-Rio. Na assembleia, a categoria se colocou contra a decisão da prefeitura de liberar o trabalho a partir de 10 de julho.
A liberação da volta das atividades presenciais se dá sem qualquer base científica e na contramão das medidas recomendadas pelos principais organismos de pesquisa que estão à frente do combate à pandemia do coronavírus, tais como a Fiocruz e universidades públicas; se dá contra a orientação do governo do estado RJ e da Secretaria de Educação do Estado (Seeduc), que planejam o retorno às aulas na rede apenas para meados de setembro; se dá contra a própria decisão da prefeitura RJ em relação à sua rede municipal, prevista para retornar no início de agosto – data que poderá ser postergada, que é o que propõe a maioria do Grupo de Trabalho organizado pela SME-RJ para discutir a situação na rede pública municipal.
É incompreensível que os professores(as) das instituições privadas de ensino sejam tratados de modo diferente das escolas públicas, voltando antes às aulas presenciais, como se fosse um estratagema perverso de “testagem”. No entanto, lembramos que estamos falando das vidas de nossos estudantes, professoras, professores, demais funcionários, pais e responsáveis.
Lembrando a triste nota de que já morreram por covid cerca de 7 mil pessoas somente no município do Rio, com mais de 60 mil infectados (dados oficiais). Ou seja, a liberação das escolas privadas da capital, nesse momento, é um absurdo que tem que ser combatido por toda a sociedade.
Não à toa o Sinpro-Rio chama a mobilização de “Greve em Defesa da Vida”.
Com isso, a Feteerj e os demais Sindicatos dos Professores de todo o estado se solidarizam com a categoria do município do Rio de Janeiro. Não é hora de reabrir as escolas!
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