Fórum das centrais aprova nova Agenda da Classe Trabalhadora

“O momento cobra respostas concretas para a superação da crise que, a cada dia, amplia de forma brutal o desemprego e a precarização no mundo do trabalho”, declarou o presidente nacional da CTB, Adílson Araújo, ao final da reunião do Fórum das Centrais (CTB, CSB, CUT, FORÇA SINDICAL, NOVA CENTRAL E UGT) ocorrida na tarde desta sexta (9), no DIEESE.O dirigente indicou que “está previsto a elaboração de um documento que sinalize ao conjunto da classe trabalhadora saídas para o enfrentamento da crise que se aprofundou com o pacote de reformas de Michel Temer”. E destacou que a data prevista pelas centrais para lançamento do documento é 17 de abril.

Presente na reunião, o secretário geral da CTB, Wagner Gomes, afirmou que essa nova agenda chega em momento estratégico e as centrais podem protagonizar um novo movimento.

“As centrais sindicais possuem o acúmulo necessário para fomentar um robusto movimento de contraofensiva a atual conjuntura. E essa onda tem duplo aspecto: defesa da sustentação do movimento sindical e inserção na agenda política nacional”.

Reestruturação sindical

Na oportunidade, o diretor técnico do DIEESE, Clemente Ganz Lúcio, apresentou cronograma de ação para o que a instituição está denominando de “reestruturação sindical”.

“Estamos diante de uma conjuntura complexa e que nos cobra saídas, diante disso, elencamos uma série de pontos que precisam ser trabalhados daqui pra frente”, indicou Ganz Lúcio.

Ele destacou que entre os desafios do momento para essa reestruturação está: o reforço da mobilização do conjunto da classe trabalhadora; e a elaboração de estratégias de ação positiva nos processos econômicos, sociais e políticos.

Agenda da Classe Trabalhadora

Para encaminhar a construção do documento, o Fórum das Centrais aprovou a criação de um Grupo de Trabalho que já tem reunião marcada para o dia 20 de Março.

As centrais se reunirão no próximo dia 22 de março para ajustar a proposta de documento e a agenda de lançamento.

“A ideia é efetivar uma organização permanente de debate que anime a formação, a mobilização e a capacidade de intervenção propositiva do movimento sindical”, explicou Ganz Lúcio.

Joanne Mota – Portal CTB

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