Greve de auditores fiscais da Receita chega a 52 dias com novas adesões

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada em 20 de novembro, ganhou a adesão de 38 auditores, sendo 16 ligados à Subsecretaria de Fiscalização da Receita, na terça-feira (9).

No último dia 4, assembleia do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco) decidiu pela manutenção da greve que agora chega a 52 dias.

O Sindifisco Nacional cobra do governo a aplicação da Lei 13.464, de 2017, que prevê o pagamento de bônus do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).

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Segundo o sindicato, a proposta da Fazenda, recusada em assembleia, é insuficiente. Foi proposto o pagamento de um teto de bônus de R$ 4,5 mil para o primeiro semestre de 2024 e de R$ 5 mil para o segundo semestre.

A categoria ainda cobra reajuste nos vencimentos pelo INPC acumulados desde 2016, que, descontados os 9% de reajuste de 2023, indica uma perda inflacionária de 37% até novembro do ano anterior, segundo o Sindifisco.

Greve

Os auditores têm mantido 30% de equipes em trabalho nas aduanas em greve. Nelas são dadas prioridades à cargas vivas, perigosas, perecíveis e medicamentos, como coloca a lei.

Nesta semana aderiram à greve auditores das aduanas de Pacaraima (RR) e Mundo Novo (MS). A paralisação afeta o “despacho aduaneiro de exportação e importação, trânsito aduaneiro, combate aos crimes de descaminho e contrabando e emissão de Declaração Eletrônica de Bens do Viajante (e-DBV)”, aponta o sindicato.

Ainda participam os auditores dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ) e no porto do Rio de Janeiro

Na Alfândega do Porto de Santos a greve tem afetado o trânsito de cargas, exceto as prioritárias.

Como parte do movimento, os grevistas promovem ato nesta quarta-feira (10) em frente à Alfândega de Santos (SP) e devem promover um grande ato em Brasília, no próximo dia 31.

*Com informações Sindifisco Nacional

Vermelho

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