Homenagem do Sinpro-SP ao Dia Internacional da Mulher
“Mujer bonita es la que lucha”
Por Rita de Cassia*
Nosso caminho é longo e bonito. Sempre com pedras e flores. Mas é assim que vamos trilhando a nossa história. E estamos apenas no meio do caminho. Foi assim ontem, é hoje e será amanhã marcas de grandes lutas, desafios, conquistas e vitórias.
Essa é a história do trajeto que nós mulheres escolhemos para percorrer e é devido a essas escolhas que desde o ano de 1975, no dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher. Data escolhida em memória às 130 mulheres queimadas vivas na fábrica em que trabalhavam durante um protesto, em 1857, com o objetivo de reivindicar melhores condições de trabalho.
O caminho de tijolos, nem sempre amarelos, nos trouxe outras batalhas e conquistas, e acredito que a principal delas foi o sufrágio feminino, é o direito ao voto. As primeiras mulheres que conquistaram esse feito foram as neozelandesas em 1893, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard.
No Brasil demorou um pouquinho mais, através (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, o voto feminino no Brasil foi assegurado, mas restrições. Em 1934, o voto feminino foi garantido e sem restrições. Contudo, só em 1946 é que se deu a devida importância da participação das mulheres nas urnas e seu voto tornou-se obrigatório.
A emancipação e a autonomia feminina, o direito ao voto, as leis de proteção ao trabalho da mulher, a proibição de diferenças salariais devido a gêneros diferentes e do trabalho noturno, a licença maternidade, a estabilidade gestante, a legislação previdenciária, o direito constitucional da professora aposentar-se com 5 anos a menos de contribuição que as demais atividades. Nossa Constituição Federal garante que homens e mulheres sejam iguais perante a lei, com os mesmos direitos e deveres. É o fim do pátrio poder, na relação conjugal tanto o homem quanto a mulher exercem igualmente os mesmos compromissos, acabando com a dominação masculina sobre a mulher.
Nós mulheres não podemos e não devemos sentirmos submissas de nenhuma forma e em nenhum lugar, assim disse Joan Baez “Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como vai viver agora”. E a Lei Maria da Penha vem com esse propósito, “hoje homem que bate em mulher não é covarde, é criminoso”. Proteger a mulher contra qualquer tipo de submissão e violência doméstica, seja moral, física, sexual, patrimonial, social ou até intelectual, hoje é crime previsto em Lei. Acreditem: isto é uma grande conquista.
Ufa, o percurso foi longo, mas éramos tantas e hoje somos muitas mulheres para continuar essa jornada histórica: cidadãs, vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras, ministras e até Presidenta da República. Que a estrada dessa infinda luta nos traga a vitória de outras batalhas e a conquista de um mundo cada vez mais justo, digno e igualitário. Certa vez, Charles Malik falou: “O caminho mais rápido para mudar a sociedade é o de mobilizar as mulheres do mundo”. As nossas armas nessa eterna luta são nosso conhecimento e a conscientização de nossos direitos. Fazer cumpri-los será a garantia de outras mudanças, a busca de novos espaços e ampliação de outras conquistas.
Nosso caminho é longo e bonito. Sempre com pedras e flores. Mas é assim que vamos trilhando a nossa história. E estamos apenas no meio do caminho. Foi assim ontem, é hoje e será amanhã marcas de grandes lutas, desafios, conquistas e vitórias.
Essa é a história do trajeto que nós mulheres escolhemos para percorrer e é devido a essas escolhas que desde o ano de 1975, no dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher. Data escolhida em memória às 130 mulheres queimadas vivas na fábrica em que trabalhavam durante um protesto, em 1857, com o objetivo de reivindicar melhores condições de trabalho.
O caminho de tijolos, nem sempre amarelos, nos trouxe outras batalhas e conquistas, e acredito que a principal delas foi o sufrágio feminino, é o direito ao voto. As primeiras mulheres que conquistaram esse feito foram as neozelandesas em 1893, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard.
No Brasil demorou um pouquinho mais, através (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, o voto feminino no Brasil foi assegurado, mas restrições. Em 1934, o voto feminino foi garantido e sem restrições. Contudo, só em 1946 é que se deu a devida importância da participação das mulheres nas urnas e seu voto tornou-se obrigatório.
A emancipação e a autonomia feminina, o direito ao voto, as leis de proteção ao trabalho da mulher, a proibição de diferenças salariais devido a gêneros diferentes e do trabalho noturno, a licença maternidade, a estabilidade gestante, a legislação previdenciária, o direito constitucional da professora aposentar-se com 5 anos a menos de contribuição que as demais atividades. Nossa Constituição Federal garante que homens e mulheres sejam iguais perante a lei, com os mesmos direitos e deveres. É o fim do pátrio poder, na relação conjugal tanto o homem quanto a mulher exercem igualmente os mesmos compromissos, acabando com a dominação masculina sobre a mulher.
Nós mulheres não podemos e não devemos sentirmos submissas de nenhuma forma e em nenhum lugar, assim disse Joan Baez “Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como vai viver agora”. E a Lei Maria da Penha vem com esse propósito, “hoje homem que bate em mulher não é covarde, é criminoso”. Proteger a mulher contra qualquer tipo de submissão e violência doméstica, seja moral, física, sexual, patrimonial, social ou até intelectual, hoje é crime previsto em Lei. Acreditem: isto é uma grande conquista.
Ufa, o percurso foi longo, mas éramos tantas e hoje somos muitas mulheres para continuar essa jornada histórica: cidadãs, vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras, ministras e até Presidenta da República. Que a estrada dessa infinda luta nos traga a vitória de outras batalhas e a conquista de um mundo cada vez mais justo, digno e igualitário. Certa vez, Charles Malik falou: “O caminho mais rápido para mudar a sociedade é o de mobilizar as mulheres do mundo”. As nossas armas nessa eterna luta são nosso conhecimento e a conscientização de nossos direitos. Fazer cumpri-los será a garantia de outras mudanças, a busca de novos espaços e ampliação de outras conquistas.
Admire-se e celebre todos os dias por ser mulher. Mas no dia de hoje o Sinpro-SP e o mundo prestam homenagem a você, mulher, que participa da construção de uma linda história e de um mundo melhor.
Admire-se e celebre todos os dias por ser mulher. Mas no dia de hoje o Sinpro-SP e o mundo prestam homenagem a você, mulher, que participa da construção de uma linda história e de um mundo melhor.
* Diretora do Sinpro-SP
Coordenadora da Secretaria de Gênero e Etnia da Contee