Inflação alta em janeiro altera projeção para data-base
A inflação voltou a subir em janeiro e com mais força ainda. O ICV-Dieese chegou a 1,77%, seguido do IPC-Fipe, que bateu 1,15%. Esses dois índices registram a evolução do custo de vida na cidade de São Paulo.
O INPC-IBGE, que mede o custo de vida em dez regiões metropolitanas e Goiânia, também surpreendeu: 0,92%.
Esses resultados são importantes para professores e funcionários não docentes da educação básica e do ensino superior. Isso porque o cálculo da recomposição inflacionária na data-base tem sido calculado pela média aritmética do ICV, INPC e IPC (no Sesi e Senai, o índice adotado tem sido o INPC-IBGE).
O custo de vida acumulado de março/2012 a janeiro/2013, calculado pela média, é de 6,22%.
Projeções
O repique de janeiro puxou para cima as projeções para a reposição do poder aquisitivo na nossa data base.
A inflação projetada para o período de março/2012 a fevereiro/2013 subiu de 6% para 6,75%. Essa conta considera a média entre Dieese, IBGE e Fipe, com 0,5% de elevação do custo de vida em fevereiro.
Salários
Por enquanto, o reajuste de março está garantido apenas na educação básica: reposição integral da inflação mais 2% de aumento real. Em outubro, haverá ainda participação nos lucros de 24%. Se prevalecerem as projeções atuais, o reajuste em março deve ficar próximo aos 9%. O índice definitivo será conhecido no dia 8 de março.
No ensino superior e no Sesi e Senai, as negociações salariais começam depois do carnaval. A pauta de reivindicação prevê reposição integral da inflação, aumento real de 3% e participação nos lucros ou resultados.
Com informações da Fepesp