Lutar em defesa dos direitos

Desde o golpe de maio de 2016, o Brasil assiste a uma onda de retirada de direitos e desmonte do nosso patrimônio. Setores historicamente organizados, como o movimento sindical, sofrem uma feroz ofensiva. É alarmante o avanço da desigualdade, do desemprego, da pobreza, bem como do desmonte do Estado com o sucateamento da Educação e da Saúde em nosso país. O que se aplica não é somente um ajuste para enfrentar a crise, é a transferência da crise criada pelos ricos para ser paga pelos pobres.

Essa realidade fica claramente expressa com publicação da portaria 1.129/2017, do Ministério do Trabalho, que altera a definição de “trabalho escravo”. Um ataque direto contra a classe trabalhadora rural e urbana, o fomento de uma vergonhosa chaga social que ainda persiste.

A hora não nos cobra somente lutar em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e em defesa das instituições sociais que sempre ocuparam as ruas pela prevalência dos interesses do nosso povo. Ela também cobra resistência e luta em defesa da nação e contra a onda de desmonte que vem de fora.

No dia 10 de novembro deveremos ocupar as ruas do Brasil cientes do nosso papel e em memória das gerações que lutaram elos direitos que hoje estão sendo roubados. Somente com empenho, organização e mobilização seremos capazes de unir e transformar nossa realidade presente e futura.

Lutar é a nossa arma!

Wagner Gomes, metroviário e secretário-geral da CTB

Jornal da CTB

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