Mangabeira destaca papel do FNE para os rumos da educação brasileira
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger reconheceu os avanços da Educação no país nos últimos períodos e, afirmou, durante a reunião do Pleno do Fórum Nacional de Educação (FNE), na manhã desta sexta-feira (29), em Brasília, que a situação educacional brasileira é calamitosa. Para Mangabeira, a maioria da população brasileira ainda não reconhece a urgência de se pensar uma mudança na educação e, “não há como usar meias palavras. Sem reconhecer a realidade como ela é, não poderemos andar no caminho correto”, detalha. Na ocasião, o ministro reconheceu o FNE como um “aliado indispensável na construção de uma alternativa” para a educação brasileira.
Mangabeira afirmou que, para ele, foi uma honra dialogar com o Fórum Nacional de Educação e, reforçou a importância da entidade. “O FNE é, no Brasil contemporâneo, um dos movimentos sociais mais fecundos e dele resultou a grande obra que é o Plano Nacional de Educação (PNE)“, enfatiza. O ministro também afirmouque “ele deve preservar a sua identidade de independência do Estado brasileiro. Não deve permitir que seja visto ou conduzido apenas como um instrumento do Estado. Deve continuar a ser o que foi desde o início, uma voz da sociedade brasileira” detalha.
O coordenador do Fórum Nacional de Educação, Heleno Araújo Filho reforçou a multiplicidade do FNE espaço inédito de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro, reivindicação histórica da comunidade educacional e fruto de deliberação da Conferência Nacional de Educação (Conae 2010) e que foi fortalecido com a lei do Plano Nacional de Educação que cria e define atribuições.
Heleno ainda disse que o Fórum “é um local plural que reúne diversidades, mas, encontra, hoje, referência para consensos o Documento-Final da Conae 2014“. O FNE “é o espaço de discussão da política educacional brasileira. Ele foi reivindicado pela comunidade educacional desde a década de 1980. Em 1985, com o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública já trabalhou na perspectiva que a Constituição de 1988 instituísse o Fórum Nacional de Educação”, retomou.
Da Assessoria de Comunicação Social do Fórum Nacional de Educação