Manifestantes exigem fim do massacre israelense aos palestinos
Os movimentos sociais e partidos políticos voltaram a ocupar as ruas de São Paulo, nesta segunda-feira (4), para exigir o fim do genocídio do povo palestino na Faixa de Gaza.
Em quatro semanas de ataques incessantes promovidos pelo Exército israelense quase 1.900 palestinos foram mortos – a maioria civis entre mulheres e crianças – cerca de 9 mil estão feridos e mutilados, enquanto o número de mortos em Israel é de 64 soldados e três civis.
“O povo palestino está sendo vítima de um Holocausto moderno com o financiamento dos Estados Unidos”, denunciou a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, durante o percurso do 3º Ato Unificado pela Palestina, onde centenas de manifestantes se concentraram em frente ao Teatro Municipal e saíram em caminhada até a Praça da Sé.
A CTB foi representada pela secretária da Mulher Trabalhadora, Ivânia Pereira, que destacou a resistência das mulheres palestinas ao fazer referência aos mais de cinco mil palestinos presos – incluindo mulheres e crianças – pelos israelenses, pelo fato de lutarem pela libertação da Palestina. Em 1948, grupos sionistas expulsaram os palestinos de suas terras para a criação do Estado de Israel que, em 1967, ocupou o restante do território.“Fora Israel da Palestina! Não se trata de uma guerra e sim de um genocídio”, exclamou a cetebista.
Representando o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que tem tido uma participação significativa desde o primeiro ato unificado, Ana falou da homenagem dos sem-teto aos palestinos “ Temos dois assentamentos, um em Paraisópolis que se chama Faixa de Gaza e outro no Jardim Ângela, o Vila Nova Palestina, que representam a população que é massacrada nas periferias”, expressou.
Em frente à Catedral, o Padre Julio Lancellotti também foi prestar sua solidariedade. Ele pediu que os manifestantes se deitassem no chão e depois levantassem para “ressurgir” como o povo palestino. “Somos palestinos e como os palestinos vamos ressurgir”, disse após a realização do ato simbólico.
Para exigir o rompimento imediato das relações militares, comerciais e diplomáticas com Israel, assim como o fim do Tratado de Livre Comércio (TLC) do Mercosul com o Estado sionista, a CTB convoca seus sindicatos para assinarem a petição pública (clique aqui e assine) ao governo brasileiro em prol de boicotes, desinvestimentos e sanções a Israel.
Por Érika Ceconi – Portal CTB