Manifesto da 11º Bienal da UNE é um canto de esperança no poder da cultura

Tratado estudantil destaca a Bahia e sua importância para história política e sócio-cultural do país

O manifesto da 11º Bienal da UNE- Festival dos Estudantes que acontece de 06 a 10 de fevereiro em Salvador, foi construído a muitas mãos e inspirado nas letras de música e na trajetória política do homenageado Gilberto Gil.

Sob o tema “Gilberto Gil, um reencontro com o Brasil” o tratado político escrito pelos estudantes reafirma resistência por meio da festa.

O texto relembra os 20 anos desde a primeira Bienal e vai ainda mais fundo relembrando desde o CPC da UNE a vontade da juventude de mudar o país através do fortalecimento da sua cultura popular.

“Toda estudante ou todo estudante que trouxe, do CPC ao Cuca, o fio condensante da estética e da política desenhando os traços culturais do seu rosto, tem uma revolta inquieta a aflorar no ciclo de lutas que se inicia”, destaca.

O texto também referencia importantes artistas baiano do presente e do passado.

“Terra de Gal e hoje Luedji, de Dorival e agora de Russo, chão de Caetano onde hoje está Baco, um redário, um mosaico universal conectado”.

A prosa poética lembra ainda da reconstrução da UNE depois de desmantelada pela ditadura militar, capítulo aguerrido da nossa história.

“Toda menina baiana que estava lá há 40 anos, em 1979, viu em Salvador o capítulo mais ousado do final da ditadura militar, quando milhares de corações clandestinos de todo o país reconstruíram à força a gloriosa União Nacional dos Estudantes”.

E ressalta a unidade das entidades estudantis em um capítulo inédito na história das bienais da UNE. “ E toda meninas universitária, pós-graduanda, secundarista, que se faz de guerreira, de mestre ou artista, tem agora a unidade de seu festival”.

⇒ Leia aqui na íntegra o Manifesto da 11ª Bienal da UNE-Festival dos Estudantes. 

Portal da UNE

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