Ministros de Educação da Celac participam de congresso em Cuba
Os ministros de Educação dos países membros da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) participarão de encontro ontem (7) no Palácio de Convenções de Havana, em Cuba, para trocar experiências em matéria de educação, como parte das atividades do Congresso Internacional de Pedagogia 2013.
O presidente do Parlamento Cubano, Ricardo Alarcón, aproveitou o encontro para explicar aos delegados presentes detalhes sobre o caso dos cinco antiterroristas cubanos presos nos EUA.
No fórum, que terminará hoje (8), após cinco dias de sessões, irão reunir-se os 33 ministros das nações que integram a Celac. Paralelamente a esta reunião, continuarão seus trabalhos com 20 simpósios, conferências, painéis, assim como outras atividades planificadas.
De acordo com a ministra de Educação de Cuba, Ena Elsa Velázquez, quase 4 mil acadêmicos e especialistas de 40 países participam neste Congresso.
Ontem (7), também houve um painel sobre a cultura no sistema de educação artística, além da troca de experiências em torno aos resultados obtidos na assessoria cubana para as comunidades na Venezuela.
Durante a jornada de quarta-feira (6), o ministro cubano de educação, Rodolfo Alarcón, fez uma conferência onde se referiu aos desafios para conseguir um ensino universitário de qualidade em nível nacional e internacional.
Alarcón considerou que, além da ênfase em preparar profissionais competentes com amplo domínio teórico e técnico, as universidades devem priorizar a formação de pessoas com um profundo sentido de humanidade e de compromisso com o desenvolvimento social.
Caso dos cinco cubanos
O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, aproveitou o encontro para explicar aos delegados presentes detalhes sobre o caso dos cinco antiterroristas cubanos condenados nos Estados Unidos.
Gerardo Hernández, Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González foram detidos em 1999 por manter sob observação grupos extremistas que planejavam ações terroristas contra Cuba.
Ele explicou que os cinco foram condenados em um julgamento cheio de ilegalidades e que inclusive violou a Constituição estadunidense, segundo qualificaram vários juristas, além de nunca apresentarem evidências das acusações realizadas.
Os participantes expressaram sua solidariedade e apoio à causa a favor dos cinco e alguns expuseram as atividades que realizam em seus países para contribuir com a luta por sua libertação imediata.
Com informações da TeleSur e do Portal Vermelho