Nota sobre o atraso do pagamento do Magistério Municipal

O prefeito Bruno Siqueira ataca, mais uma vez, o direito consolidado dos servidores municipais de receber no último dia do mês.

​Conforme amplamente denunciado pelo Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF), o Decreto nº 13.063, publicado em setembro, permite ao município pagar os salários até o quinto dia útil do mês subsequente.

Com isso, a Prefeitura poderá fazer os pagamentos, dependendo do mês, até o dia 11.

​Bruno Siqueira brinda os servidores com desrespeito, em pleno final de ano, ao anunciar o pagamento de dezembro para 2018.

​Nesses últimos anos, os servidores e, em especial, o Magistério Municipal têm sido vítimas de ataques constantes, seja pela via direta do Executivo, seja por meio de sua base parlamentar na Câmara.

Em 2017, diversas assembleias e paralisações foram convocadas, antevendo o que agora começa a acontecer!

​Nas justificativas de seus atos, o prefeito se esmera em culpabilizar mil e um atores quando, na verdade, a responsabilidade é da sua incompetência, inoperância e omissão.

Sua gestão tem se pautado em terceirizar, privatizar e precarizar os serviços públicos dirigidos à população, principalmente, em áreas como educação, saúde e obras públicas.

Não nos esqueçamos de um agravante: a política recessiva e de restrição de recursos aos municípios nada mais é que fruto do golpe nacional perpetrado pelo seu partido, com a conivência do Poder Judiciário, Legislativo e da grande mídia. Golpe, aliás, que contou com sua anuência.

​Não nos esqueçamos que as receitas do município têm seguido trajetória crescente nos últimos anos! Nem por isso, a Administração Siqueira norteou-se pela valorização dos servidores municipais. Ao contrário, sua política tem se baseado no arrocho salarial, na destruição do Quadro de Carreira, na negação de reajustes, no desrespeito à data-base e na ausência de concurso público, que, no caso da Educação, não é realizado há quase dez anos!

​A preocupação da Administração com suas receitas é tanta que não há economia na veiculação de extensas propagandas sobre “suas realizações” (na verdade, realizações utilizando recursos federais) em horário nobre na televisão. Soma-se a esses feitos, gastos com ações festivas e locação de trios elétricos.

​A nós, servidores e EDUCADORES, resta uma ação, COMO JÁ DITO E REPETIDO EM DIVERSOS MOMENTOS: SÓ A MOBILIZAÇÃO NOS GARANTE!

​O atraso no pagamento já materializa uma das ações que a Administração apontou em setembro. Outras, como o ataque ao direito à Previdência Municipal e ao reajuste na data-base, estão a caminho.

​SE QUEREMOS EVITAR PERDAS DE DIREITOS E RESISTIR AOS ATAQUES QUE ESTÃO A CAMINHO, QUE NOS MOBILIZEMOS E NOS PREPAREMOS PARA A LUTA!

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