Nova mobilização em defesa da aposentadoria e da educação dia 12 de julho

Em nota divulgada nesta terça-feira, 25, as centrais sindicais se posicionaram contra o relatório substitutivo do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) e anunciaram uma nova jornada de lutas: o Dia Nacional de Mobilização, em 12 de julho, “com atos, assembleias e manifestações em todas as cidades e em todos os locais de trabalho”.

A prioridade do movimento sindical, nesta semana, é intensificar a pressão sobre os deputados federais para que votem contra a reforma, mesmo nos termos do relatório. Dirigentes das principais centrais sindicais começaram nesta terça, em Brasília, uma série de reuniões com parlamentares. Lideranças da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSP-Conlutas se reuniram com parlamentares do Centrão. Entre eles, Luiz Carlos Motta (PL), Paulinho da Força (SDD) e Arthur Lira (PP). Os sindicalistas reivindicaram a retirada de itens prejudiciais à classe trabalhadora que estão no relatório da PEC da Previdência.

Na próxima sexta-feira, as centrais farão uma reunião de balanço. O Dia Nacional de Mobilização ocorrerá na mesma data em que a União Nacional dos Estudantes (UNE) fará protestos contra os cortes de verbas na Educação. A manifestação faz parte da programação do 57º Congresso da UNE, de 10 a 14 de julho, na capital federal.

Confira a nota das centrais:

Centrais mobilizadas contra a Reforma da Previdência

As centrais sindicais, reunidas em Brasília na semana de 24 de junho, deram continuidade à mobilização e à atuação institucional junto ao Congresso Nacional para enfrentar a Reforma da Previdência e da Seguridade Social. Em reuniões com parlamentares de diferentes partidos políticos, reafirmamos nosso posicionamento contrário ao relatório substitutivo do deputado Samuel Moreira.

Renovamos e destacamos a importância de reforçar a atuação junto ao parlamento e parlamentares, visando argumentar e tratar das questões e do conteúdo dessa nefasta reforma.

A unidade de ação foi essencial para o sucesso das iniciativas até aqui coordenadas pelas Centrais Sindicais. Reafirmamos nosso compromisso de investir na continuidade da unidade de ação.

As centrais sindicais conclamam as bases sindicais e os trabalhadores a intensificar e a empregar o máximo esforço para atuar junto às bases dos deputados e senadores, nos aeroportos, com material de propaganda, e marcar presença também nas mídias sociais, exercendo pressão contrária à reforma em debate no Congresso Nacional.

Nosso estado de mobilização permanente, que deve ser debatido e confirmado em assembleia nos locais de trabalho, é a resposta para barrar a aprovação do projeto e também evitar que os pontos críticos sejam reintroduzidos no texto.

Declaramos que, em 12 de julho, realizaremos um Dia Nacional de Mobilização, com atos, assembleias e manifestações em todas as cidades e em todos os locais de trabalho, bem como estaremos unidos e reforçando o grande ato que a UNE (União Nacional dos Estudantes) realizará nesta data em Brasília, durante seu Congresso Nacional.

Em 28 de junho, as Centrais Sindicais farão um balanço dos trabalhos da semana, do andamento do processo legislativo na Comissão Especial e dos preparativos para a mobilização de 12 de julho.

Investir na mobilização que cresce com a nossa unidade é reunir forças para convencer e vencer esta luta.

Agência Sindical

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