O mapa da eleição: como votaram os estados
Estreantes na candidatura à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vão disputar a preferência do eleitor no segundo turno, no dia 28 de outubro.
No primeiro turno, Bolsonaro venceu em 16 estados e no Distrito Federal. Haddad fechou na frente em nove estados. Já Ciro Gomes (PDT) conquistou a maioria dos votos em seu domicílio eleitoral, o Ceará, onde desponta como primeiro colocado. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O melhor desempenho do petista foi no Nordeste. Bolsonaro teve votações expressivas no Sudeste e no Sul do país.
A maior vantagem de Bolsonaro, em pontos percentuais, foi registrada em Santa Catarina, onde ficou com 65,82% dos votos válidos. Em Roraima, estado que tem recebido milhares de venezuelanos nos últimos anos por causa da crise no país vizinho, o militar conquistou 62,97% do eleitorado.
Já a disputa mais apertada entre os dois melhores colocados no primeiro turno ocorreu no Tocantins, onde Bolsonaro venceu com 44,64% dos votos válidos, contra 41,12% de Haddad.
A maior margem do petista sobre seu oponente, por sua vez, foi no Piauí, onde obteve 63,4% dos votos válidos contra 18,76% de Bolsonaro.
Além do Ceará, onde Ciro aparece como primeiro colocado com 40,95% (Haddad teve 33,12%, e Bolsonaro, 21,74%), os dois candidatos que disputam a Presidência no segundo turno só não ocupam juntos as duas primeiras posições no Rio de Janeiro. Naquele estado, Ciro recebeu 15,22% dos votos, ficando atrás de Bolsonaro, que somou 59,79%, mas à frente de Haddad, com 14,69%.
Em praticamente todos os estados do país, Bolsonaro, Haddad e Ciro ocupam as três primeiras colocações em números de votos. As exceções são o Acre e Roraima, onde Geraldo Alckmin (PSDB) ocupa a terceira colocação. Por ali, o ex-capitão aparece em primeiro, e o petista, em segundo.
O resultado nos estados mostra um quadro que já estava se desenhando desde os últimos pleitos. Desde 2006, o PT não domina mais o Sudeste. Por outro lado, o Nordeste segue como reduto petista.