#OcupeBrasília: para CTB, marcha da classe trabalhadora é decisiva para barrar reformas

opinião das centrais sindicais é que a marcha a Brasília nesta quarta-feira (24) será decisiva para barrar as reformas trabalhista e previdenciária no Congresso Nacional. Apesar da grave crise institucional que se instaurou com o escândalo envolvendo o presidente Michel Temer, os comandantes do golpe já dão mostras de que não deixarão esfriar o avanço das reformas na Câmara e no Senado e já buscam maneira de garantir a sua continuidade com ou sem Michel Temer.

Como afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo, as forças conservadoras já advogam por eleições indiretas como solução para o impasse. “Vociferam que não pode haver solução de continuidade na política econômica, ou seja, que é preciso aprovar as mudanças reacionárias nas legislações trabalhista e previdenciária”.

Artigo publicado hoje no jornal Valor Econômico confirma isso. Diz que a opinião predominante no mercado financeiro é que a melhor saída para este momento é o afastamento de Michel Temer e a escolha de um nome da base do governo via eleições indiretas para dar continuidade às reformas.

Audiência suspensa “por tempo indeterminado”

Também reforça esta tese o fato de o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) ter voltado atrás na decisão de suspender a tramitação da reforma trabalhista neste período de crise institucional. Ele anunciou na manhã desta segunda-feira (22) que irá entregar amanhã o relatório do PLC 38/2017 à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na Câmara dos Deputados, descumprindo acordo anterior com as centrais sindicais.

Audiências sobre o tema foram desmarcadas. O presidente da CTB recebeu hoje um comunicado da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados informando que a audiência para debater o tema prevista para amanhã foi adiada “por tempo indeterminado”.

A intenção de não dar mostras de que o governo está paralisado com a crise política que envolve o presidente Michel Temer está sendo encampada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. No próprio sábado (20), Meirelles teve uma reunião com Rodrigo Maia (PMDB-RJ), presidente da Câmara, para tentar agilizar a votação e análise de processos da área econômica, e a reforma trabalhista também estava na pauta.

Para o presidente da CTB, a 9ª marcha da classe trabalhadora a Brasília será um marco na história do movimento sindical. Centenas de manifestantes de diversos estados brasileiros já se organizam para estar em Brasília. “É por este caminho que haveremos de minimizar os danos provocados pelo golpe e pavimentar o caminho para o novo projeto nacional de desenvolvimento com democracia, soberania e a geração de emprego e renda”, diz Adilson.

SERVIÇO:

MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA – 24 DE MAIO

#OcupeBrasília

11h. Concentração no Mané Garrincha;

11:30 – Organização da saída dos manifestantes em Marcha pela Esplanda dos Ministérios

14h – Ato em frente ao Congresso Nacional.

Do Portal CTB

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