“Os donos das escolas veem a educação como uma mercadoria”, diz presidente do Sinpro
A Assembleia Legislativa ampliou o prazo para as escolas particulares de Goiás se adequarem ao limite de 50 alunos por sala de aula. A tolerância, antes de três anos, passou para cinco. Em 2011, o caso teve repercussão negativa quando o Legislativo aprovou matéria que ilimitava o número de alunos nas salas das escolas privadas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores (Sinpro), Alan Francisco de Carvalho, a medida visa atender os interesses dos donos de escola que, segundo ele, veem a educação como uma mercadoria. Ele ressalta ainda que o número de 50 alunos dentro da sala de aula compromete a qualidade do ensino.
Já o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Ensino de Goiânia (Sinepe), Flávio Roberto de Castro, diz que o sindicato não teve participação na votação da Lei, mas que há alguns pontos que beneficiam e justificam a quantidade de 50 alunos nas salas de aula. Flávio ressalta ainda que concorda com a ideia de que um grande número de alunos dentro das salas compromete a qualidade do ensino repassada, mas que é preciso verificar a realidade de cada instituição de ensino.
Da CBN/Goiânia