Paraguai: quase 40% das escolas sem aulas por greve
Escrito por Camila Carduz
Quase 40 por cento de escolas paraguaias continuam sem aulas pela greve da Federação de Educadores do Paraguai (FEP), o maior sindicato do país, apoiado agora por outras organizações sindicais.
O dado foi admitido pelo Ministério de Educação por Humberto Ayala, diretor de Relações Sindicais de dita instância, quem calculou, conservadoramente, que 300 mil estudantes continuam sem poder retornar às salas pelo conflito.
Nas últimas horas foi informado que o Sindicato Nacional de Diretores, o sindicato de supervisores e um dos sindicatos de servidores públicos administrativos do ministério manifestaram seu apoio aos docentes ainda em greve.
Rubén Irala, em nome deste último sindicato, disse que o reclamo da Federação é correto porque pedem um ajuste necessário para uma melhor aposentadoria dos trabalhadores da educação.
Os grevistas anunciaram que nesta segunda-feira realizarão outra manifestação em frente à sede do Congresso, nesta capital, com a presença de professores, servidores públicos, supervisores e diretores, unidos nas demandas apresentadas.
Na terça-feira 6 de agosto farão uma marcha pelas ruas centrais de Assunção até chegar novamente ao Parlamento para que a reunião da Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados, em sessão nesse dia, opine favoravelmente ao projeto apresentado.
Se a Comissão o fizer, as mudanças na legislação podem ser aprovadas na quarta-feira na sessão plenária dos deputados, afirmou Carlos Parodi, presidente da FEP e só então voltariam às aulas.
Da Prensa Latina