Presidenciáveis participam do primeiro debate na TV
Nesta terça-feira (26), a partir das 22 horas, acontece o primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República, na Band, em São Paulo.
Sete candidatos participam: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB-Rede), Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB). Além, da transmissão de TV, os internautas poderão acompanhar o debate e os bastidores, a partir das 20 horas.
Com apresentação de Ricardo Boechat, o debate terá seis blocos, sendo que no primeiro os candidatos respondem à mesma pergunta com tempo de três minutos para cada; no segundo bloco, cada candidato pergunta uma vez, por ordem de sorteio, escolhendo o candidato que vai responder; e no terceiro, os jornalistas fazem perguntas aos candidatos.
A expectativa para o debate é grande já que será a primeira vez que todos estarão frente a frente. O fato novo é a participação da candidata Marina Silva, que substitui Eduardo Campos, morto em acidente aéreo, dia 13 de agosto.
Dilma: o alvo
À frente nas pesquisas de intenção de voto, tendência é que a presidenta Dilma seja o alvo de críticas dos participantes. A seu favor, a candidata tem os avanços promovidos com a continuidade das ações promovidas pelo governo Lula e um balanço de realizações de seu governo como a melhoria da renda, a geração de mais de 11 milhões de empregos, além de programas como o Mais Médicos e Pronatec.
Marina, por sua vez, vai tentar se colocar como a “terceira via”, entre a candidata Dilma e o tucano Aécio Neves, quando na verdade o que existe é uma polarização de dois campos, em que um dos lados tenta interromper o processo de avanço conquistado pela forças progressistas brasileiras.
Em entrevista ao Portal Vermelho, o presidente do PCdoB Renato Rabelo, classificou essa “terceira via” como “um expediente político que serve objetivamente à direita”. “A prova é que são eles a bradar a existência dessa ‘terceira via’ de aparência, numa tentativa de contar com dois planos de ação, A e B, cuja estratégia comum é interromper o ciclo político aberto por Lula no Brasil, derrotando agora a Dilma na tentativa de reeleição à Presidência de República”, alertou Rabelo.
Do Portal Vermelho