Retorno sobre capital investido da Estácio somou R$ 22 milhões em 2011

A Estácio passou a divulgar em seu balanço contábil, publicado ontem, o retorno sobre o capital investido. No ano passado, o ganho foi de R$ 22 milhões. Para chegar a esse valor a companhia usou a metodologia EVA (Economic Value Added) e considerou um capital médio de R$ 645 milhões, cujo custo foi de 14,8% contra uma taxa de retorno (ROIC) de 18,2%. Portanto, houve uma diferença positiva de 3,4 pontos percentuais que resultaram no ganho de R$ 22 milhões.

A companhia, que tem como principal acionista o GP Investments, considerou para o cálculo EVA um lucro operacional líquido após impostos de R$ 117,4 milhões e um custo de capital de R$ 95,4 milhões. A receita líquida da Estácio somou R$ 1.148 bilhão e os custo e as despesas (inclusive de Imposto de Renda e CSLL) somaram R$ 1.025 bilhão.

“Adotamos o EVA porque é uma metodologia mais transparente. Muitos falam de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e respectiva margem, mas se a companhia dobra o capital, por exemplo, esse Ebitda pode não ser tão bom. O EVA mostra com mais clareza o ganho obtido com o capital investido”, disse Eduardo Alcalay, presidente da Estácio. No Brasil, poucas companhias adotam essa metodologia.

No quarto trimestre, o lucro líquido da Estácio caiu 89%, ficando em apenas 2,4 milhões. O resultado ruim foi provocado, principalmente, por uma reversão na linha de Imposto de Renda e CSLL. No quarto trimestre de 2010, foi contabilizada um crédito de IR e contribuição social de R$ 8 milhões por conta das novas regras contábeis (IFRS). Já no balanço do ano passado, a linha de IR e a contribuição social mostrou um débito de R$ 4,8 milhões. “Levando-se em consideração o IR e Contribuição Social, houve um delta de R$ 13 milhões que impactaram fortemente o nosso resultado”, explicou Alcalay.

Outros itens que afetaram a última linha do balanço foram os resultados financeiros que foram negativos, ao contrário do ano anterior, e um aumento de R$ 9,4 milhões em depreciação e amortização.

Fonte: Valor Econômico

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