Reunião das juventudes convoca Jornada de Lutas para 2013

A sede da União Nacional dos Estudantes, em São Paulo, recebeu na última terça-feira (8) integrantes de diversos movimentos de juventude para organizar a próxima Jornada de Lutas, programada para o mês de março. Participaram o presidente da UNE, Daniel Iliescu, representantes da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), do Coletivo de Juventude do MST, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), do Levante Popular da Juventude, entre outros.

A reforma política, o fim da violência contra a juventude, o financiamento público da educação, melhores condições de trabalho e a democratização dos meios de comunicação são as pautas centrais da jornada. A semana de 25 de março a 1º de abril foi a escolhida para a realização das manifestações Brasil afora.

Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, 2013 promete ser o ano em que a juventude brasileira fará grandiosas manifestações. “Nós iremos para as ruas e também nas redes digitais conquistar mais direitos e avanços para o Brasil, como os 10% do PIB para a educação, o fim da violência contra a juventude negra, melhores condições de trabalho no campo e na cidade, e claro, mais democracia na mídia e na política”, afirmou.

No dia 23 de fevereiro será realizada uma plenária nacional da jornada, aberta a todos os coletivos e organizações. O local ainda será definido.

Segundo a representante do Levante Popular da Juventude, Carla Bueno, tais ações estão sendo muito importantes porque se mostram uma simulação do processo unificado que permeia o ideal da jornada de lutas. “A gente tem feito um esforço para reunir diversas organizações com o objetivo de fazermos uma excelente jornada. Dialogamos bastante para encontrarmos e somarmos nossos focos”, explicou.

A Jornada Nacional de Lutas, organizada pela UNE, Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional dos Pós-Graduandos) ocorre anualmente no mês de março, em homenagem ao estudante secundarista Edson Luis. Paraense radicado no Rio de Janeiro, Edson foi morto pela ditadura militar com um tiro no peito dia 28 de março de 1968 quando protestava no restaurante universitário Calabouço contra o aumento no preço da refeição. Todos os anos os estudantes promovem uma série de intervenções em diversas regiões do país para apresentar suas reivindicações e, assim, dialogar com os setores da sociedade.

Com informações da UNE

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