Sesi responde a questionamentos dos sindicatos

Os representantes dos sindicatos reuniram-se em 25/10 com o Sesi/Senai para debater os assuntos relacionados ao fim de ano letivo. O encontro faz parte da comissão de acompanhamento, prevista no Acordo Coletivo.

A pauta dos professores e técnicos levada ao patrão incluía procedimentos ligados a mudanças na matriz curricular, atribuição de aulas, implementação do tempo integral, enxugamento de turmas em algumas unidades e demissões.

O Sesi informou que em 2012 cerca de 20 centros educacionais serão transferidos para novos prédios. E que, na hipótese de haver fusões de escolas, o Sesi procurará manter os professores.

Entretanto, como nos anos anteriores, o Sesi quer dar prioridade a professores que trabalham em jornada integral. Aos professores que não tenham disponibilidade, poderão ser oferecidas vagas em outras unidades.

Para a atribuição de aulas, inclusive ampliação na carga horária, também será considerado o trabalho concomitante na rede pública. Só depois de esgotadas as possibilidades de aproveitamento é que ocorrerão dispensas.

Os dirigentes lembraram as hipóteses em que os professores gozam de estabilidade provisória: representação sindical, período pré-aposentadoria, garantia à gestante e pós-doença ocupacional.

Os sindicatos voltaram a defender transparência no processo, informações claras e prazo razoável para que os professores trabalhem com tranquilidade.

Grade curricular

Segundo o Sesi, em 2012 haverá ampliação de uma aula de Língua Portuguesa e uma de Matemática do 6º ao 9º ano. Para o 6º ano, que passa a ser integral, serão adicionadas mais duas aulas de Inglês , duas de Educação Física e duas de Arte, além de orientação de estudos.

Pendências

Na reunião, os professores tiveram retorno sobre dois temas questionados em 7/06, que haviam ficado sem resposta.

Sobre o pagamento de adicional de insalubridade aos que atuam no laboratório do ABC (unidade Mário Amato) e de Bauru, o Senai diz que a atividade não é insalubre, visto que o setor de segurança do trabalho concluiu que a exposição a agentes nocivos se dá “ocasionalmente” e que existe o uso regular de equipamentos de proteção. Diante dessa resposta, os dirigentes de Bauru e ABC pediram uma formalização, com detalhamentos técnicos, para avaliação posterior.

No caso do Sesi Jundiaí (CE-021), a Fiesp diz que o relógio de ponto permanece quebrado – esperando conclusão da compra de novo equipamento -, mas que as frequências dos professores estão sendo registradas corretamente de outra forma.

Fonte: FEPESP

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