Sinpro ABC: Professores unidos contra descaso da Universidade Metodista
Nem as determinações do Ministério Público do Trabalho foram suficientes para que o Grupo Metodista cumprisse o que havia se comprometido com os professores e professoras da instituição no ano de 2019.
Sem pagamento de salário de novembro para a maioria dos professores, do décimo terceiro e férias, os professores iniciaram o ano com muita indignação.
Nesta terça-feira, dia 21, os docentes se reuniram na sede do SinproABC – Sindicato dos Professores do ABC. Com presença expressiva definiram a próxima quarta-feira, dia 29, como a data para assembleia da categoria. O local será na Câmara Municipal .
Na assembleia vai deliberar sobre as novas formas de pressão para receber os salários atrasados, sobretudo férias e decido terceiro e sobre o posicionamento da entidade que agendou com o Sindicato uma reunião para um dia antes, dia 28, terça-feira.
Com a situação caótica os professores relatam despejo de suas moradias, tratamento de saúde suspenso, entre outros casos o que tem aumento a revolta entre os profissionais .
A professora Cristiane Gandolfi lembra que este é o quarto ano sem o pagamento das férias e décimo terceiro e sem receber corretamente os salários ao longo do ano no 5. Dia útil de cada mês. Muitos professores estão endividados e a situação caótico e humilhante, descreve Gandolfi.
Com oito anos trabalhando na Universidade a professora, Rosana Velluci, que atua em cursos de tecnologia em gestão diz que espera respeito e transparência, por parte da instituição . Ela ressalta que com o marido desempregado tem vivenciado uma realidade cruel.
A presidente do SinproABC, Edilene Arjoni foi enfática em dizer que nova paralisação das atividades não será descartada caso o Rede Metodista mantenha a falta de respeito com os docentes, não pagando os salários corretamente
SinproABC e SAAEABC se unem para exigir direitos
O Sindicato dos Auxiliares Administrativos em Escola, tem se unido a luta dos professores. A entidade que é bastante representativa e soma mais de mil trabalhadores na Metodista, que atuam na limpeza, portaria, administração e contabilidade.
O presidente do SAAEABC, Donisete Gimenes Angelo, relata que há inúmeros trabalhadores com cerca de 30 anos de empresa que estão trabalhando sem receber e que a situação esta insustentável.