Sinpro-BA: Sindicato e a situação da UCSal
Nas últimas semanas, o Sinpro-BA foi procurado por professoras e professores da Universidade Católica do Salvador — UCSal, para tratar de demissões que vêm ocorrendo sem o pagamento das verbas rescisórias no prazo legal. Há alegações, também, de que diversas competências do FGTS e INSS relativas aos contratos de trabalho não foram recolhidas pela Universidade.
Na quarta-feira e na quinta-feira, dias 27 e 28, o Sinpro-BA foi procurado, desta vez para pronunciar-se sobre a possível venda da UCSal a um grupo cuja sede é em Goiânia-GO. Na própria quarta-feira, notificamos duplamente a Universidade Católica do Salvador para que se posicionasse acerca das duas questões, aquela relativa aos professores e esta, à possível venda.
Recebemos da Associação Universitária Cultural da Bahia — Aucba, mantenedora da UCSal, uma nota em que dizia:
“A mantenedora AUCBA, com o intuito de melhorar e aperfeiçoar sua gestão administrativa e acadêmica e superar suas dificuldades financeiras, estabeleceu negociações (…) para a gestão de suas atividades, passando a contar com seu apoio técnico.”
Nossa notificação pedia estabelecimento de uma reunião para tratar de questões de interesse da categoria docente. Para isto não houve, até então, resposta da UCSal.
O Sinpro-BA seguirá acompanhando e atuando no que lhe cabe nesta questão, cuidando, como sempre fizemos, dos interesses dos docentes da UCSal.
Lembramos que, em 2021, buscamos mobilizar aqueles docentes, procurados e instados por muitos deles, em virtude de já sabermos que a situação da Universidade inspirava muitos cuidados, com meses de salários não pagos à época, além dos não recolhimentos de INSS e FGTS e de outras questões.
Na Nota enviada ao Sinpro-BA pela Aucba, nada se diz sobre nosso foco de preocupação, a situação de professoras e professores da Instituição.
Seguiremos na luta!
DIRETORIA COLEGIADA
