Sinpro Campinas e Região: Centrais sindicais repudiam Câmara dos Deputados por não aprovar taxação de bancos, bets e bilionários

As principais centrais sindicais do país — CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB — divulgaram nota conjunta criticando duramente a decisão da Câmara dos Deputados de não apreciar a Medida Provisória 1303/2025, que previa a taxação de bancos, casas de apostas e grandes fortunas. Para as entidades, a postura dos parlamentares representa um grave retrocesso e um desrespeito à população trabalhadora, em um momento em que cresce a desigualdade e se acumulam lucros recordes nos setores mais privilegiados da economia.

O conteúdo da MP tinha como objetivo corrigir distorções históricas ao exigir que os que mais lucram contribuam de maneira justa com o desenvolvimento do país. Ao se recusar a debater o tema, a Câmara “vira as costas ao povo brasileiro e antecipa o jogo eleitoral de 2026, colocando a política acima do interesse nacional”, afirmam as centrais.

O movimento sindical alerta que os trabalhadores e trabalhadoras não aceitarão que a conta da crise recaia, mais uma vez, sobre quem vive do próprio esforço. As entidades defendem que eventuais ajustes fiscais devem incidir sobre os verdadeiros privilégios — como supersalários, emendas parlamentares sem interesse público e isenções injustificadas — e não sobre políticas sociais e investimentos essenciais à dignidade da população.

As centrais também classificam a decisão do Congresso como um gesto de revanchismo político e desprezo pelas necessidades populares, lembrando que o mesmo Parlamento já havia sido alvo de forte repúdio público diante da chamada “PEC da Blindagem”, rechaçada nas ruas.

Em uníssono, as organizações reafirmam seu compromisso com a justiça social, o fortalecimento dos serviços públicos e a soberania nacional. “O Brasil precisa de coragem para enfrentar o poder econômico e colocar o povo no centro das decisões”, destaca a nota.

O Sinpro Campinas e Região, filiado à CTB, soma-se a essa posição, defendendo que a taxação dos super-ricos é medida urgente e indispensável para combater as desigualdades e financiar políticas públicas que promovam desenvolvimento com inclusão. O sindicato reitera: é hora de fazer os privilegiados pagarem a conta — e não quem trabalha.

Fonte
Sinpro Campinas e Região

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