Sinpro Campinas e Região: Metodista continua sem pagar direitos dos professores
O Sinpro Campinas e Região reitera a sua posição em defesa dos direitos dos trabalhadores, que vêm sendo desrespeitados pelos gestores da instituição, e repudia o silêncio dos bispos reunidos no Encontro Episcopal, que não se posicionaram até o momento em relação ao Manifesto entregue pelas entidades representativas de professores e funcionários da instituição.
O sindicato entende que uma ação coletiva dos trabalhadores é necessária para explicitar o descontentamento com a atual situação e forçar um movimento da instituição no sentido de solucionar o impasse criado por ela ao não cumprir as suas obrigações trabalhistas adotando posicionamento antiético.
O IEP desrespeita direitos, desrespeita a necessária interlocução com o sindicato, quando sequer responde solicitações de audiências e ignora o descontentamento e o sofrimento que essa prática provoca nos trabalhadores da instituição.
As reivindicações abaixo são nada mais do que o cumprimento da CCT e da CLT para todos e todas, mas cabe destacar o que exigimos de imediato:
– Pagamento integral do salário de outubro e de novembro de 2019;
– Pagamento de 1/3 das férias;
– Pagamento da primeira parcela do 13º salário;
– Regularização dos depósitos do FGTS;
– Pagamento dos salários dentro do prazo legal, ou seja,
até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado.
O sindicato exige o cumprimento dos direitos dos docentes do Colégio:
– Regularização dos vales-alimentação, atrasados há meses;
– Regularização do pagamento do convênio médico;
– Respeito aos 20 minutos de horário para intervalo;
– Suspensão de avaliação pedagógica subjetiva relativa
ao desempenho do corpo docente;
– Não exigência de trabalho tecnológico fora do horário regular, como obrigatoriedade de respostas de e-mails enviados pela coordenação e pela direção.
Professor, professora, o sindicato realizará assembleias no início do período letivo de 2020, pois o único caminho é a organização e a luta!