Sinpro-JF: Em assembleia da Rede Particular, sindicato esclarece dúvidas e reforça Canal de Denúncia
Durante assembleia, realizada no último sábado (26/6), o Sinpro-JF esclareceu as dúvidas dos professores da Rede Particular sobre a decisão judicial que atendeu ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais, determinando o retorno das aulas presenciais, em formato híbrido, no próximo semestre letivo.
No mesmo dia (22/6), a prefeitura afirmou que recorrerá da sentença. A PJF reivindica a sua prerrogativa constitucional de regular a vida social no município no contexto da pandemia de coronavírus.
O sindicato destacou que a decisão judicial causa espanto, especialmente, por negligenciar que grande parte das escolas privadas ainda não executou as adaptações impostas pelas circunstâncias da crise sanitária.
A Justiça afirma que a prefeitura deve apontar as escolas municipais que atendem aos protocolos de biossegurança, fixando prazo para que as outras unidades se enquadrem aos padrões. No entanto, não diz nada sobre a adequação das escolas particulares, que necessitam de mais fiscalização.
Em seus discursos, os educadores reforçaram a importância da luta para garantir condições apropriadas para um retorno seguro.
O sindicato já apresentou as diretrizes, respaldadas pela categoria na assembleia do dia 12 de junho, em reunião com os representantes dos estabelecimentos privados de ensino.
O assunto continua em debate na próxima agenda com o sindicato patronal, no dia 15 de julho.
A assembleia da Rede Particular deliberou pela realização de um novo encontro no dia 16 de julho, terça-feira, com duas opções de horário: 10h30 e 17h30.
Os professores mantiveram o indicativo de paralisação em defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Enquanto a Convenção não for repactuada, todos os direitos estão sob ameaça.
Sindicato reforça Canal de Denúncia
O profissionais também relataram, durante a assembleia, que estão sendo feitas, por parte das escolas, convocações para trabalho presencial, ainda que sem a participação de estudantes.
O sindicato reafirmou que não hesitará em cobrar responsabilidade dos estabelecimentos de ensino que não garantirem a segurança dos educadores. O Sinpro-JF lembrou que a Covid-19, conforme recente posicionamento da Justiça, pode inclusive ser reconhecida como doença do trabalho.
A entidade repetiu o número do seu Canal de Denúncia no WhatsApp (32 988413502) para a informação de casos de descumprimento das regras de biossegurança.