Sinpro Macaé e Região: Sindicato recomenda medidas de proteção aos trabalhadores da educação nas escolas privadas
O número de casos de pessoas infectadas pelo coronavírus voltou a crescer em vários estados brasileiros, nas últimas semanas, e houve aumento no número de novas internações pela covid-19. Essa alta tem causado preocupação entre os professores.
O Sindicato, visando a proteção da saúde dos professores, funcionários, dos estudantes e seus familiares, defende o cumprimento dos protocolos nas escolas.
A PANDEMIA AINDA NÃO ACABOU!
A diretora do Sinpro Macaé e Região, Rosilene Macedo, comenta que o sindicato tem feito um monitoramento dos casos de covid desde fevereiro, quando as aulas voltaram a ser presenciais, acompanhando a suspensão das aulas em certas turmas e escolas, já que o número de infectados vem crescendo desde então.
“Em todas as etapas fizemos campanhas, lutamos pela vacinação dos professores e dos estudantes, e a gente sempre está acompanhando. Agora, dentro das unidades escolares, essa retirada das máscaras, a gente sabe como é o contato dos jovens, das crianças, e por isso a transmissão é muito mais rápida e fácil. E a gente tem percebido de fevereiro, quando começou as aulas, para cá, o aumento gradativo de casos de covid-19 entre estudantes, professores e funcionários da escola”, descreve.
Ambiente de proliferação
Para o professor e presidente do Sinpro Macaé e Região, Fábio Rocha, o crescimento do número de casos nas escolas, com o crescimento da contaminação por coronavírus, já era esperado.
De acordo com o professor, não há fiscalização e monitoramento dos casos, a higienização permanente de todas as escolas, e ainda temos a convivência em salas de aulas lotadas. Sem o uso obrigatório de máscara, estabelecido pelo governador Claudio Castro (PL) e as prefeituras de nossa base territorial, a proliferação do vírus é maior, comenta.
Fábio Rocha lembra que muitos alunos estão com apenas uma dose da vacina ou sem nenhuma dose.
“A não obrigatoriedade da apresentação do comprovante dos alunos, torna a escola um ambiente propício a proliferação. Há muitos alunos que tomaram uma dose ou até nem tomaram a vacina. Muita gente está com ciclo de vacinação incompleto entre os alunos.”
Sem protocolos
Ainda há, conforme avalia Fábio, um jogo de empurra-empurra quanto à responsabilidade de fechar ou não as escolas quando aumentam os casos de contaminação.
“Hoje eu parei nas salas e expliquei o que era vigilância sanitária. Só que não há legislação para essa cobrança”, acrescenta a professora Rosilene.
Com o preocupante crescimento de casos nas escolas da rede privada, bem como em toda região, o Sinpro Macaé e Região considera que são necessárias as recomendações sanitárias serem exigidas para a proteção coletiva.