Sinpro Macaé: Professoras vão às ruas para construção da greve geral

O 8M foi marcado pelas luta e resistência. Em cerca de 40 países as mulheres saíram às ruas para protestarem contra a opressão, o machismo e ataques aos direitos já conquistados. O Sinpro Macaé e Região e os professores e professoras da rede privada de ensino também participaram das atividades neste dia.

Em Macaé, as atividades começaram em frente à agência do INSS, no centro da cidade. Protestando contra a reforma da previdência, o Sinpro realizou um ato panfletagem com a distribuição do volante “Mulher é sinônimo de Luta, Todas pela Greve Geral” e do Jornal da Contee que denuncia a farsa da Reforma da Previdência, medida que tramita como PEC 287.

Com a PEC, as mulheres terão que trabalhar mais e tanto quanto os homens. Ela acaba com critérios de diferenciação de gênero e adota idade mínima de 65 anos para trabalhadores e trabalhadoras como condição para requerer a aposentadoria, pondo fim à aposentadoria diferenciada dos professores.

Ato unificado 8M em Macaé

Na parte da tarde, o Sinpro e seus professores somaram-se ao Ato Unificado, cujo mote foi Nem uma a menos — Contra as reformas da Previdência e Trabalhista — Paramos pela vida das mulheres. O ato ocorreu na Praça Veríssimo de Melo, no centro da cidade.

Durante o Ato Unificado, a professora Guilhermina Rocha, secretária-geral do Sinpro Macaé e Região e membro da Diretoria Plena da Contee, declarou que vivemos uma conjuntura ameaçadora aos direitos fundamentais de trabalhadoras e trabalhadores. “Sejam as mulheres produtoras rurais, sejamos nós professoras ou sejam as servidoras públicas, somos nós mulheres  as principais atingidas por essa reforma criminosa”.

Guilhermina também ressaltou que “os movimentos sociais, as centrais sindicais e os sindicatos deverão estar unidos para o enfrentamento, pois sabem que, se não barrarmos esta reforma, esses direitos serão enterrados para a nossa e as futuras  gerações, é por isso que no dia 15 começa a Greve Geral, com escolas e universidades acenando para uma longa e continuada greve”.

“Lutamos muito para chegar até aqui e este governo golpista quer nos tirar tudo de uma vez. Já sabemos o que querem, o fim dos direitos trabalhistas e sociais”, afirmou.

A secretária lembrou-se de parabenizar às companheiras que fizeram  questão de reafirmar a disposição de seguir lutando e construindo um mundo mais justo e igualitário.

Pela Greve Geral dia 15 de março no Brasil.

#ForaTemer
#Nenhumdireitoamenos
#MulherésinônimodeLuta

Diretoria do Sinpro Macaé e Região

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