Sinpro Minas: Presidente Lula anuncia medidas voltadas às mulheres
Neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o presidente Lula (PT) apresentou uma série de medidas para promover a igualdade de gênero, garantir direitos e combater a violência contra as mulheres.
A diretora do Sinpro Minas Celina Arêas esteve presente na cerimônia, que classificou como “emocionante”: “Foram muitas mulheres presentes. As que assumiram cargos no governo, mulheres de vários movimentos e de todas as centrais que participam do Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras.” Celina também é secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), central sindical a qual o Sindicato é filiado.
Das medidas anunciadas, ela afirma que 13 foram reivindicações apresentadas a Lula pelo Fórum ainda na campanha eleitoral. Na opinião da dirigente, a equiparação salarial foi uma grande vitória. “Essa conquista nós temos desde 1943 na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), mas na prática não acontece. Lula repõe esse projeto e com uma palavra que vai fazer com que seja aplicado: obrigatoriedade”, afirma.
Celina destacou outras ações apresentadas, como o decreto sobre a Dignidade Menstrual – projeto de lei aprovado pelo Congresso em 2022 e não sancionado pelo então presidente, Jair Bolsonaro (PL) –; a ratificação da Convenção 190 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que combate o assédio no ambiente de trabalho; e a instituição do Dia Nacional Marielle Franco em 14 de março, como forma de combater a violência política de gênero e de raça.
Na área da Educação, Celina aponta o compromisso assumido pelo governo federal de retomar as obras de 1.189 creches que estavam com o andamento paralisado e o anúncio de 20 mil vagas em cursos e programas de educação profissional e tecnológicas para mulheres em situação de vulnerabilidade nos próximos dois anos.
Apesar das vitórias, ela afirma que as lutas para implementação das reivindicações das mulheres continua: “está nas nossas mãos, precisamos nos mobilizar porque muitos desses projetos precisam ser aprovados no Congresso”.